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Interligação de rede coletora da Getúlio Vargas elevará tratamento de esgoto em 15% na capital

O governo do Acre, por meio do Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa), segue com os serviços de interligação da rede coletora de esgoto na Avenida Getúlio Vargas, em Rio Branco. O trecho em obras compreende a rotatória do Parque São Francisco até as intermediações do Instituto de Educação Lourenço Filho (IELF).

O trabalho conecta os sistemas de esgotamento sanitário dos conjuntos habitacionais Village, Procon, parte da Conquista e regiões adjacentes em direção à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do São Francisco.

“Nesta etapa da obra, estamos intensificando as ações de corte no pavimento, escavações no solo e assentamento dos tubos, onde as frentes de serviço atuam de modo satisfatório e avançam pelas próximas quatro semanas. Também efetuaremos os mesmos serviços em outras ruas adjacentes”, informa o diretor-presidente do Depasa, Moisés Diniz.

Com o apoio do Ministério das Cidades, a gestão Tião Viana aplica nessas ações os recursos de R$ 10 milhões em estruturas que melhoram os índices de tratamento de esgoto na capital.

Técnicos do Depasa intensificam as ações de corte no pavimento, escavações no solo e assentamento dos tubos (Foto: André Araújo)

“No ano 2000, a capacidade de tratamento de esgoto em Rio Branco era de 15%. Com os investimentos do poder público, em 2016 atingimos o índice de 75% de cobertura de tratamento, segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento [SNIS]”, destaca o diretor-técnico do Depasa, Anderson Mariano.

Seguindo essa crescente, o gestor relata que o atual desafio está contido na interligação de redes coletoras de diversos bairros, como é o caso dessa obra. “São intervenções complexas, pois estas redes atuam nas principais ruas da cidade e podem apresentar algum desconforto para a população. No entanto, estaremos melhorando as condições de esgotamento sanitário da região”, pondera Mariano.

Na execução da obra, uma margem da Avenida Getúlio Vargas fica parcialmente interditada. Nesse sentido, a autarquia solicita a compreensão dos condutores e pedestres e orienta para o uso de percursos alternativos, como a Avenida Antônio da Rocha Viana.

“Os agentes da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito [BTrans] também acompanham o fluxo de veículos no local. Uma equipe de agentes sociais do Depasa orienta e dialoga com os moradores e comerciantes. Além da articulação, um comitê foi formado entre Estado e prefeitura para alinhar as ações no local”, informa o coordenador de contato social do Depasa, Nier Pinheiro.