Seminário sobre segurança pública reúne Acre, Minas Gerais e Rio de Janeiro
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 Abertura do seminário teve palestra do secretário de Segurança do Rio de Janeiro e a presença de policiais e estudantes (Fotos: Luciano Pontes/Secom) |
Mais que a integração dos sistemas policiais, o seminário "Segurança Pública, uma Visão Sistêmica", que está sendo realizado nesta quinta e sexta-feira, no auditório da FIRB/FAAO, vai discutir o modelo de gestão que está sendo implementado no Acre a partir da divisão em regionais de segurança pública.
"Vamos discutir prevenção, integração, gestão unificada de dados, repressão qualificada, padronização da ação policial. Tudo isso vem calcado no modelo de gestão que o governador Binho Marques traçou para a segurança pública desde 2007. Também vamos ter a oportunidade de conhecer modelos de gestão no qual nos baseamos, do Rio de Janeiro e Minas Gerais, que são baseados no policiamento voltado para a solução de problemas", disse a secretária de Segurança do Estado do Acre, Márcia Regina.
O seminário foi aberto na noite de quinta-feira, com a palestra "UPPs: Uma estratégia de gestão integrada", ministrada pelo secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Dr. José Mariano Beltrame. "Viemos aqui não só para contribuir, mas também para aprender. O Acre vem trabalhando numa linha muito parecida com a nossa, que inclui técnica, prevenção, cobranças, colocação de metas e a utilização de instrumentos que a iniciativa privada dispõe. Porque não usá-los no sistema público? Isso nos ajuda a cobrar metas e medir atuações de funcionários e, consequentemente, das instituições", disse.
O seminário é voltado para o público interno e conta com mais de 700 participantes. Um dos diferenciais do sistema de segurança adotado pelo Acre é a divisão do Estado em 10 regionais de Segurança Pública, sendo cinco na capital e cinco no interior. A reestruturação da Segurança Pública prevista no planejamento do governador Binho Marques inclui a contratação de mais policiais militares, compra de equipamentos, ações integradas entre polícias, órgãos de Justiça e comunidade.
