Instituto Dom Moacyr realiza oficina de gastronomia sobre cozinha brasileira

O governo do Estado tem trabalhado com intuito de que novos empreendedores venham conhecer o Acre, não só como corredor turístico, pela abertura da Estrada do Pacífico, mas com o objetivo de que novas empresas se instalem na região.

Ao centro Marco Brandão diretor-presidente do IDM, à esquerda Chefes de cozinha mediadores da oficina, e à direita cursistas. (Foto: Tamara Smoly)

Ao centro, Marco Brandão, diretor-presidente do IDM, à esquerda, chefes de cozinha mediadores da oficina, e à direita, cursistas. (Foto: Tamara Smoly)

A implantação da escola de gastronomia e hospitalidade é uma iniciativa do governo do Acre, executada pelo gabinete da primeira-dama Marlúcia Cândida e pelo Instituto Dom Moacyr. A escola visa o fortalecimento da identidade gastronômica do Acre, estudando o conceito de típico, para valorizar os elementos que compõem a culinária acreana e sua cadeia produtiva.

Participantes da oficina de gastronomia. (Foto: Tamara Smoly)

Participantes da oficina de gastronomia. (Foto: Tamara Smoly)

A oficina ocorreu nesta quinta-feira, 11, na Escola Técnica em Saúde Maria Moreira da Rocha. Foram beneficiados 30 educandos, entre trabalhadores do setor de alimentos (restaurantes), pequenos empreendedores e pessoas da comunidade com habilidades em cozinha.

A escola de gastronomia já realizou oficinas envolvendo a culinária nacional e internacional. Nessa oficina foi dada ênfase à cozinha brasileira, mais especificamente a acreana, com a utilização de ingredientes culinários locais.

A oficina foi mediada pelos chefes de cozinha Paulo Machado, pós-graduado em Gastronomia e Mestre em Hospitalidade pela Universidade Anhembi Morumbi – UAM/SP, e Vinícius Capovilla, com formação em Tecnologia e Gastronomia pelo Senac/SP.

“É relevante, por exemplo, estudar a possibilidade de inserir o leite da castanha-do-brasil nas receitas da nossa região. Para isso, faz-se necessária a comercialização desse produto, e os estudos e experiências realizados pela escola de gastronomia vão criar novas alternativas na culinária acreana”, mencionou a coordenadora do projeto de implantação da escola de gastronomia e hospitalidade, Érica Mendonça.

Franciclei de Oliveira, cursista, chefe de cozinha de uma franquia que se instalou no Estado, relata: “As oficinas são excelentes. Nossa região é muito carente. Dos pratos que aprendi aqui e apresentei no restaurante que trabalho, já pude ouvir bastantes elogios. O negócio funciona mesmo”.

“Devemos registrar aquilo que é marca da nossa cultura: aperfeiçoar e agregar valores para qualificar o trabalho e torná-lo viável financeiramente, seja como trabalhador ou como empreendedor. As culturas se interagem, trazendo novos formatos, novos sabores, e criar o novo é o diferencial para tornar atrativos os nossos produtos a partir de insumos regionais”, disse o diretor-presidente do IDM, Marco Brandão.

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