Entre os dias 13 e 15 de novembro, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado (Idaf) realizou um curso de certificação de origem na cultura da banana. Com o foco principal no combate às pragas sigatoka negra e moko da bananeira, questões fundamentais para a manutenção da qualidade e segurança dos cultivos.
O evento contou com a participação de Wilson Morais e Rita Lourenço, ambos representantes do Ministério da Agricultura, além de Danilo Romão e Cristina Iost, da Agência de Defesa Agropecuária de São Paulo.
A certificação fitossanitária, tema central do curso, visa garantir a conformidade fitossanitária dos produtos de origem vegetal, assegurando sua identidade e procedência. Isso não apenas confere credibilidade ao processo de rastreabilidade, mas também proporciona maior confiança tanto aos produtores quanto aos consumidores.
Sob regulamentação federal e legislações específicas de cada unidade federativa, a certificação fitossanitária demanda conhecimentos técnicos atualizados sobre legislações vigentes, reconhecimento e controle das pragas quarentenárias e regulamentadas. A Instrução Normativa MAPA nº 33, de 24 de agosto de 2016, é a base para o uso do Certificado Fitossanitário de Origem (CFO) e do Certificado de Origem Consolidado (CFOC) no processo.
A Coordenadora de Educação Sanitária Vegetal do Idaf, Sandra Teixeira, ressaltou: “A certificação da origem não só garante a rastreabilidade dos produtos, mas também abre novos mercados para os produtores acreanos de banana”.