O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre(Idaf) finaliza o ano de 2023 com um saldo otimista para o futuro, com o pleno funcionamento de suas ações voltadas para a segurança da produção animal e vegetal do estado.
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Frente às conquistas alcançadas em sua gestão, Francisco Thum, presidente do órgão, agradece o empenho do governador do Acre: “O governo Gladson Cameli está oportunizando o crescimento do agronegócio no Acre, com diversas instituições voltadas para potencializar as produções locais. Estando próximo aos produtores e visitando os demais municípios, conseguimos visualizar essa expansão de maneira acelerada. Como gestor, me felicita muito ver essa força de trabalho se traduzindo em melhorias para a população”.
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Fortalecimento e reestruturação
Em maio, o governador Cameli empossou 432 novos servidores, com a força de trabalho estatal reforçando a máquina pública e promovendo a valorização do serviço público. Na ocasião, 40 pessoas foram designadas para atuar no Idaf. A medida reforça o compromisso do governador de fortalecer as equipes dedicadas à preservação do patrimônio agropecuário e dos recursos florestais do Acre.
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Foram empossados técnicos em defesa agropecuária e florestal e auditores fiscais estaduais agropecuários, que atuarão em localidades como Rio Branco, Bujari, Epitaciolândia, Sena Madureira e Xapuri.
Para gerar melhorias na prestação do serviço público e dar seguimento ao planejamento do governo do Acre no reforço, reestruturação e apoio às autarquias e secretarias, durante 2023 foram realizadas reformas nas unidades do Idaf de Mâncio Lima, Rodrigues Alves e Plácido de Castro, com a modernização das unidades, ampliação, compra de materiais, reforço de frotas e contratação de novos servidores.
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Livre de aftosa
Por mais um ano, o instituto também se destaca por manter o Acre como uma zona livre de febre aftosa sem vacinação, uma prevenção alcançada apenas com a consciência dos agropecuaristas e a presença do Idaf em escritórios locais, presentes em todos os municípios, graças ao empenho de veterinários e técnicos treinados e munidos de equipamentos específicos voltados para esse cuidado.
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A febre aftosa é uma doença que afeta bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos, causando prejuízos diretos e indiretos ocasionados pela doença, bem como as limitações à comercialização de produtos pecuários, exigindo dos produtores rurais e das autoridades sanitárias um constante esforço para prevenir a doença e proporcionar condições para sua erradicação.
Em maio de 2021, o Acre foi certificado como Zona Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação com Reconhecimento Internacional, chancelado pela Organização Mundial da Saúde Animal (Omsa). E, desde novembro de 2019, a aplicação da vacina contra a doença deixou de ser obrigatória, após uma série de medidas adotadas pelo Estado em parceria com o governo federal.
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A certificação provê segurança e destaque para o Acre, validando-o como polo de exportação para mercados nacionais e internacionais, importantes para os produtos de origem bovina, com a comercialização e exportação de maneira plena, fortalecendo o agronegócio e contribuindo para o desenvolvimento econômico.
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O Acre é um dos seis estados brasileiros reconhecidos internacionalmente como áreas livres de febre aftosa sem vacinação, além do Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, partes do Amazonas e do Mato Grosso.
Produção regional adequada
Um acontecimento definido como marcante para o Idaf, segundo seu presidente, foi a criação do selo D’Colônia e o sancionamento de normas sanitárias para a inspeção, fiscalização e diretrizes relacionadas à produção e comercialização de produtos e subprodutos de origem animal, elaborados de forma artesanal, provenientes de produtores rurais, cooperativas e estabelecimentos agroindustriais de pequeno porte do estado.
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O decreto estadual foi legalizado pelo governador Gladson Cameli em agosto, na busca de valorizar produtos elaborados de forma artesanal e tradicional, podendo ter identidade cultural ou regional e produzidos em pequena escala, como leite, pescados, ovos e mel.
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“Procuramos sempre facilitar, regularizar e dar autonomia ao pequeno produtor. O Selo D’Colônia vem para cadastrar e simplificar processos necessários para uma comercialização adequada, permitindo que produtos artesanais sejam inseridos no mercado e transitem com seus produtos de forma organizada”, assegura Thum.
Controle de qualidade
Levando em conta que a pecuária é um dos maiores setores econômicos do estado, com mais de cinco milhões de cabeças de gado, há que se destacar o trabalho contínuo de controle e fiscalização de todo o setor agropecuário acreano. A autarquia estadual é uma ferramenta parceira dos produtores, apoiando os agricultores e criadores de gado a realizarem um trabalho adequado.
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O coordenador de Educação em Saúde Animal do Idaf, Everton Arruda, reafirma a atuação do Instituto com seu público de interesse: “Buscamos ser parceiros dos produtores rurais, sempre presentes, realizando visitas às propriedades, tirando dúvidas e educando sobre os cuidados necessários com os animais, para que tenham uma produção saudável e produtiva para o seu pleno desenvolvimento”.
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Para Everton, as missões internacionais realizadas ao longo do ano foram destaques da atuação do Idaf em 2023. Na ocasião, equipes do Ministério da Agricultura da República Dominicana e das Filipinas visitaram a sede do órgão para conhecer as ações desenvolvidas e inspecionar o manejo do produto e do controle de fiscalização, para uma possível habilitação da carne bovina do Brasil.
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“Esse é um indicativo de que estamos nos destacando e realizando um trabalho de qualidade, servindo de exemplo para que outros estados e países acompanhem as normas necessárias e mostrando o Acre como um local produtivo no setor rural”, aponta o coordenador.
Aperfeiçoamento
O Idaf se preocupa em capacitar e atualizar seus servidores ao longo do ano, na busca de uma atuação mais eficaz e proporcionando um trabalho de qualidade para a sociedade.
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Buscando promover a defesa agropecuária e florestal, o instituto apresenta medidas emergenciais e caravanas educativas para combater diversas pragas da região, como a do mandarová (Erinnyis ello) e a monilíase. Tais ações se dão por meio de capacitações voltadas para profissionais e líderes de diferentes instituições, para atuar como multiplicadores e repassar à comunidade as medidas de prevenção contra as pragas.
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Assim o órgão atua no o combate contra a monilíase, com o controle e cuidados, sempre disponibilizando equipes em áreas de foco, com ações de educação sanitária vegetal, prospecções nas propriedades, barreiras fitossanitárias fixas e móveis.
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A coordenadora de Educação Sanitária Vegetal do Idaf, Sandra Teixeira, alerta: “A monilíase é uma doença severa, que ataca frutos de cacau e cupuaçu em qualquer fase de desenvolvimento. Devemos ficar vigilantes quanto a essa e demais pragas que podem alcançar as produções. Em caso de suspeitas, evitar tocar no fruto, isolar a área e notificar as equipes do Idaf”.
Presença na Expoacre
Neste ano, o Idaf marcou presença na maior feira de agronegócio e entretenimento do estado, a Expoacre, realizada em Rio Branco, promovendo ações de conscientização e aprendizado. Uma das ações foi promovida para jovens alunos do ensino fundamental II, da Escola Estadual Rural Jorge Kalume, com uma visita técnica que destacou os programas desenvolvidos na área fitossanitária e animal, abordando temas como a monilíase, a brucelose e a aftosa.
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Cursos de multiplicação, dias de campo, ciclos de palestras e campanhas também foram ações realizadas, abordando o combate à monilíase, brucelose bovina, uso de agrotóxicos e outras temáticas.
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O encerramento deste ciclo anual para o Idaf representa um marco de conquistas e avanços significativos, destacando o seu compromisso com a segurança e qualidade na produção animal e vegetal, impulsionado pelo suporte do governo estadual e pela colaboração de uma equipe dedicada e em constante aprimoramento. As ações desenvolvidas reforçam não apenas a posição do estado no mercado nacional e internacional, mas também o respaldo e a confiança no potencial agropecuário regional.