O novo diretor-executivo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), André Guimarães, está em Rio Branco para conhecer as políticas de baixas emissões do Acre, bem como seus resultados e avanços na implementação do programa ISA Carbono, o primeiro projeto previsto no Sistema de Incentivo a Serviços Ambientais (Sisa), que já está em execução no estado, com recursos do banco alemão KfW.
Acompanhado por uma equipe técnica, o diretor já visitou o Complexo de Piscicultura Peixes da Amazônia, a Cooperação Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre), a Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac) e uma das fazendas que experimenta um novo modelo de pecuária diversificada.
Em dois dias ele afirma que já foi possível perceber o diferencial do estado. “O Acre está numa posição geográfica estratégica, somada à estrutura institucional, que na minha opinião é única nos estados da Amazônia, ou seja, é um governo que está conseguindo aglutinar investidores com uma capacidade do governo de regular e de normatizar, com a capacidade produtiva do povo do Acre, com as aptidões e vocações do meio ambiente acreano, numa conjugação de fatores que é única e extremamente promissora”, relatou.
A diretora-presidente do Instituto de Mudanças Climáticas (IMC), Magaly Medeiros, mostrou à equipe do instituto como o Sisa funciona na prática e de que forma o Acre vem alcançando bons resultados com esse modelo econômico de desenvolvimento sustentável. “A política que o governo decidiu desenvolver é uma política em que buscamos dar respostas à sociedade e agregar valor a todas as atividades produtivas que já são desenvolvidas pelas populações tradicionais”, disse.
A agenda se encerra com o workshop “A Economia de Baixas Emissões de Carbono do Acre: Sisa, Redd+ e Projeto REM/KfW”, para gestores do governo.
