Instituto Brasil-China presta apoio nas negociações para venda da ZPE no Acre

Em reunião com o Instituto Sociocultural Brasil-China (Ibrachina) nesta quarta-feira, 27, em São Paulo, o titular da Secretaria de Ciência e Tecnologia (Seict), Anderson Abreu; o procurador-geral do Estado do Acre, João Paulo Setti; o secretário de Estado de Saúde, Alysson Bestene; e o presidente da Ordem dos Advogados do Acre, Erick Venâncio, apresentaram um projeto com objetivo de atrair investidores chineses para a possível compra e negociações na Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Acre.

Projeto apresentado tem o objetivo de atrair chineses para a possível compra e investimentos na ZPE do Acre. Foto: Diego Gurgel/Secom

O Ibrachina é dedicado a promover a integração entre as culturas e os povos do Brasil, da China e de outros países que falam português. Atua na realização de palestras, workshops, intercâmbios, atividades e eventos culturais buscando preservar e divulgar a cultura chinesa, em suas várias formas de expressão. Assim, por meio do Ibrachina, representantes do Acre identificaram uma boa oportunidade para apresentar o negócio.

O secretário Anderson Abreu disse estar otimista com as projeções, tendo em vista que em audiência no dia 13 de janeiro, com o Ministério da Economia, o governador Gladson Cameli recebeu sinal verde para prosseguir com medidas para a venda da ZPE. O Estado aguarda a publicação oficial do ministério, para que possa lançar edital para a venda do empreendimento. Abreu lembrou ainda que a Indústria de Peixes da Amazônia é outro produto acreano que o Estado coloca à disposição para parcerias.

O secretário de Ciência e Tecnologia, Anderson Abreu, disse estar otimista com a projeções. Foto: Diego Gurgel/Secom

Valorizamos muito a contribuição dos chineses no Brasil, por isso, estamos aqui para pedir apoio, pois precisamos gerar emprego e renda no Acre. Estamos prontos para executar a venda da ZPE. Temos um diferencial grande, que é uma localização próxima ao Peru e Bolívia, algo que facilita muito a logística, tanto na ida quanto na vinda de produtos. E, além desses países, queremos poder levar nossos produtos para a China e trazer mais produtos chineses ao Brasil. O Acre deseja alavancar o comércio exterior. Por todas essas facilidades que o Acre oferece, podemos conquistar os mercados asiáticos e europeus”, afirmou Abreu.

Para Thomas Law, presidente do Ibrachin, as possibilidades da geração de riquezas para o Acre por meio da ZPE são altas.  Foto: Diego Gurgel/Secom

Thomas Law, que é presidente do Ibrachina, disse estar maravilhado com a possibilidade da geração de riquezas para o Acre por meio da ZPE: “Vamos organizar uma reunião com o setor do comércio chinês. E fazer uma apresentação para investidores. Tenho certeza que temos muito a crescer”.

O procurador-geral do Estado, João Paulo Setti, esclareceu que o modelo que foi criado a ZPE é tradicional, somente de transformação de produtos, e isso não atraiu investidores ao Acre. Foto: Diego Gurgel/Secom

O procurador-geral João Paulo Setti esclareceu que o modelo que foi criado para a ZPE é tradicional, somente de transformação de produtos, e isso não atraiu investidores ao Acre: “O governo Gladson Cameli precisa que alguém assuma a propriedade. Estamos em momento decisivo, trazendo ao Instituto várias possibilidades e conversas para nos ajudar a movimentar economicamente a região. O governo federal já sinalizou incentivos para que haja esse desenvolvimento na região por meio da ZPE e o governo do Estado também já abriu mão de boa parte dos impostos para facilitar as negociações. Temos tudo para dar certo”.

Anderson Abreu finalizou enfatizando que o Acre está de portas abertas para criar oportunidades.

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