Início do Concurso de Quadrilhas marca terceira noite do Arraial Cultural

Arrocha o Nó, Puxa o Fole, Sensação Junina e Vem que Tem foram as quadrilhas que deram início as apresentações na primeira noite do Concurso de Quadrilhas, nesta quarta-feira, 5. A competição começou na terceira noite do Arraial Cultural e se encerra na sexta-feira, 7.

Até lá, 15 quadrilhas devem se apresentar, sendo nove de Rio Branco e seis de cidades do interior do Acre. Quatro jurados avaliam figurino, casamento caipira, coreografia, harmonia e conjunto e, originalidade. No sábado, 8, ocorre a apuração e no domingo, 9, apresentam-se as campeãs.

Enquanto o dia do anúncio das campeãs não chega, a ansiedade pela boa receptividade do público toma conta dos quadrilheiros que participaram da abertura do concurso estadual.

A arena de apresentações é democrática e foi dividida por grupos recém-criados e outros experientes. Todos carregando o mesmo sentimento: o amor pelas celebrações das festas juninas.

Quadrilha Arrocha o Nó, de Assis Brasil, veio para a capital participar do Arraial Cultural (Foto: Alexandre Noronha/Secom)

“Tem três meses que formamos a quadrilha em Assis Brasil e é um prazer estar aqui na competição estadual para participar. A nossa vinda não é tanto para competir, porque sabemos que o nível das quadrilhas daqui [capital] é diferente das dos municípios. Mas, viemos para dar o melhor”, disse Franquito Damasceno, coordenador da quadrilha Arrocha o Nó, de Assis Brasil.

Tayanne de Moura, líder da Vem que Tem, de Capixaba, reforçou a afirmação. “Viemos para nos divertir e trazer alegria para o público. Se a gente chegar à final e ganhar, lógico que vamos ficar felizes. Mas, nosso intuito mesmo é se divertir e resgatar a verdadeira festa junina”, afirmou Tayanne.

Quadrilha Puxa o Fole, da Cidade do Povo, foi uma das que participou do primeiro dia da competição (Foto: Alexandre Noronha/Secom)

Além da diversão, a integração nos grupos de quadrilhas juninas possibilita mudanças sociais, como pontua Romário Monteiro, tesoureiro da Puxa o Fole, formada por jovens moradores da Cidade do Povo. “A gente vem com uma emoção que não somos capazes de explicar, mas a emoção maior é de ver que jovens que poderiam estar no mundo das drogas, da criminalidade, mas estão numa atividade lúdica e cultural”, destacou o tesoureiro da quadrilha que foi criada há um ano e que participa pela segunda vez da competição.

Ana Carolina Freitas, da Sensação Junina, conta que há 18 anos seu grupo faz apresentações em arraiais. Mas, a emoção permanece a mesma. “É como se fosse a primeira vez. A Sensação Junina e as demais quadrilhas ensaiam o ano todo pensando na disputa do [concurso] estadual. É uma emoção maior, porque trazemos a melhor apresentação, incluímos tudo que não pudemos mostrar durante todo o circuito”, comenta.

E a dedicação dos quadrilheiros agrada quem prestigia o Arraial Cultural. A empresária Adriana Lage foi com a família, pela primeira vez, assistir às apresentações. “A quadrilha que vi estava muito bem apresentada. O evento está muito bonito, bem feito e organizado”, avalia a empresária.

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