Em junho de 2012, o governo do Estado assinou a primeira ordem de serviço que deu início às obras de construção da infraestrutura macro da Cidade do Povo, que incluem as vias de acesso da BR ate a margem perimetral do Igarapé da Judia, conformando todo o eixo institucional e demais vias que fazem a divisão das superquadras.
Nesse primeiro momento, foi possível avançar com os serviços de terraplanagem, drenagem e sistema viário, incluindo também os trabalhos de paisagismo, para a implantação da arborização das vias e lotes, com o objetivo de dar condição às 3.348 casas a serem edificadas nesta primeira fase.
Infraestrutura
No geral, o projeto prevê 53 superquadras, compostas por um núcleo central que poderá ser identificado como uso comercial, ou um sistema de lazer circundado por seis quadras residenciais. As vias de acesso que fazem a separação dessas superquadras já tiveram 20% de evolução nas obras em relação à primeira etapa.
Está prevista também para esta etapa, a construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) e da Adutora, ou seja, a captação de água e o tratamento do esgoto estão garantidos também nessa fase. Posteriormente, caberá ao empreendedor privado, com recurso da instituição financeira, de acordo com o contrato existente entre ambos, a realização dos serviços de arruamento interno, sendo esses fiscalizados pelo governo, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Obras Públicas (Seop).
Unidades Habitacionais e Equipamentos Públicos
O projeto Cidade do Povo prevê a edificação das casas com tipologias propostas com acessibilidade total. A estrutura propõe ambientes com dois dormitórios, cozinha, área de serviço, área de circulação e banheiro. O plano de ocupação desta primeira etapa, destinará estas primeiras unidades, às pessoas que se enquadram no item de ‘Faixa 1’, do Programa Minha Casa Minha Vida, que se refere à renda de até R$ 1.600.
A edificação das unidades habitacionais relaciona-se automaticamente com a implantação dos equipamentos públicos prioritários, voltados para a educação, saúde, transporte, comércio, segurança, esporte e lazer. De acordo com o secretário de Obras Públicas, Wolvenar Camargo Filho, a referência que foi adotada desde o início do projeto, quanto ao desenho dos setores institucionais, é que todos eles mantenham um distanciamento reduzido em relação às unidades habitacionais.
“A proposta é que a moradia mais distante não ultrapasse a margem de 500 metros dos equipamentos prioritários locais, como escolas, creches, unidades de saúde e praças”.
