Desenvolver o Acre sem promover a destruição da floresta e com estratégia de mercado, seja por meio do design, da tecnologia ou da exportação. Essa tem sido a busca do governo do Acre.
Em Milão, a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) também foi destaque. Ofélia Machado, diretora executiva da Secretaria de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comercio e dos Serviços Sustentáveis, falou sobre os esforços do governo para que a zona fosse a primeira do Brasil a ser implantada, e apresentou aos empresários europeus as vantagens da utilização do Oceano Pacífico como rota para exportação e importação.
Completando a proposta acreana para o desenvolvimento da indústria no Estado, João Cesar Dotto, diretor regional do Senai Acre, falou sobre o Programa Senai de Apoio à Competitividade da Indústria Brasileira e a implantação do Instituto Senai de Tecnologia na área de madeira e móveis em Rio Branco.
“Fizemos uma visita ao Centro de Tecnologia para os Setores de Madeira e Móveis (Cosmob), localizado na Cidade de Pesaro, aqui na Itália. O Cosmob é uma instituição internacional executora de projetos, em parceria com o Departamento Nacional do Senai e com o Senai/AC nas áreas de madeira e móveis”, explica o diretor.
Para Dotto, as empresas moveleiras acreanas têm potencial para se tornarem referência não apenas no Brasil, e para isso o Senai tem papel fundamental. “Queremos implantar em Rio Branco um Centro Tecnológico para apoiar o setor industrial acreano”, acrescenta.