Indústria tem início de ano morno

Setor da construção civil desacelera devido às chuvas em janeiro e segmento da transformação termina 2009 com estabilidade

O início de 2010 amornou o ritmo acelerado com que vinha operando a indústria da construção civil até o final de 2009. No entanto, o motivo da queda não é outro senão o excesso de chuvas, que vem obrigando o setor a diminuir as ofertas de emprego e a interromper momentaneamente o calendário – vasto – de obras previstas para ser entregues neste ano.

"Em janeiro, quando foram detectados 3.205 empregos na amostra pesquisada, constatou-se que este índice caiu 7,58% em relação a dezembro de 2009", analisou João Francisco Salomão, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC), que realizou as pesquisas por meio do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), sendo tabuladas analisadas pelo Centro de Ciências Jurídicas e Sociais Aplicadas da Ufac.

Outro dado que chama atenção é a queda do preço da cesta básica de produtos da construção, que teve redução de R$ 9,50 (ou 0,98%) em relação ao mês de dezembro: R$ 957,43 no mês de janeiro contra R$ 966,93 registrados em dezembro.

TRANSFORMAÇÃO – Apesar de também desacelerar seu ritmo, o segmento de transformação não sofreu grandes alterações até dezembro. Seu faturamento real apresentou um leve acréscimo de 0,65% em dezembro, comparado ao mês de novembro de 2009. Já o nível de emprego apresentou uma leve queda, de 0,43%. Até a utilização da capacidade instalada foi a mesma de novembro, quando operou, em média, com 78,37% de seu potencial.

Índice de confiança do empresário

No quarto trimestre de 2009, o Índice de Confiança do Empresário Industrial Acreano (ICEI/AC) aumentou para 68,5 pontos, contra 66,5 registrados no 3º trimestre do ano passado. Conclui-se que o otimismo e a confiança do empresariado industrial acreano no 4º trimestre de 2009 aumentaram, principalmente com relação às expectativas a respeito do futuro.

"E, pela primeira vez, desde o início da pesquisas, o principal problema apontado pelos entrevistados não é a elevada carga tributária, mas sim a competição acirrada de mercado, com 52,4% de apontamentos", destacou Salomão.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter