Indígenas acreanos comemoram estreia nos Jogos dos Povos Indígenas, em Cuiabá

Estreante no evento, a delegação acreana - formada por 39 índios das etnias shanenawa, da região do Envira, e kutanawa, do Juruá -, competiu nas modalidades de arco e flecha, cabo de guerra, canoagem, corrida com tora e futebol de cabeça (Foto: Arison Jardim/Secom)

Estreante no evento, a delegação acreana – formada por 39 índios das etnias shanenawa, da região do Envira, e kutanawa, do Juruá – competiu nas modalidades de arco e flecha, cabo de guerra, canoagem, corrida com tora e futebol de cabeça (Foto: Arison Jardim/Secom)

Com o lema “o importante não é ganhar, mas, sim, celebrar”, a décima segunda edição dos Jogos dos Povos Indígenas ocorreu no período de 8 a 16 deste mês, na região do Sucuri, em Cuiabá (MT), com a presença de 48 etnias, entre elas, a estreia da delegação acreana – formada por 39 índios -, que representa os shanenawa, da região do Envira, e os kutanawa, do Juruá.

O evento foi executado pelo Comitê Intertribal, em parceria com o Ministério do Esporte e o governo de Mato Grosso, com apoio da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e da prefeitura de Cuiabá. Durante o torneio, os atletas competiram nas modalidades de arco e flecha, cabo de guerra, canoagem, corrida com tora e xikunahity (futebol de cabeça).

O indígena Haru Kutanawa avalia a participação do Acre como positiva. Alcançamos a primeira colocação na canoagem e ficamos entre os oito primeiros lugares nas demais atividades. “Conseguimos transmitir um pouco da nossa história”, comenta. Para a jovem Maria Cibele Shanenawa – que deixou o Estado pela primeira vez -, a experiência foi transformadora. “É bom saber que não estamos sozinhos no mundo”, reflete.

Em 2015, o governo federal realiza os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, que, segundo o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, serão a valorização e o reconhecimento de algo saudável e permanente, da troca de valores e de experiências civilizatórias firmadas entre os povos de várias nações, inclusive da China, da Austrália e da Rússia, que já confirmaram participação.

Para a jovem Maria Cibele Shanenawa - que deixou o estado pela primeira vez -, a experiência foi transformadora. “É bom saber que não estamos sozinhos no mundo”, reflete (Foto: Arison Jardim/Secom)

Para a jovem Maria Cibele Shanenawa – que deixou o Estado pela primeira vez -, a experiência foi transformadora. “É bom saber que não estamos sozinhos no mundo”, reflete (Foto: Arison Jardim/Secom)

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