O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) realiza desde a última segunda-feira, 12, um curso de capacitação para seus servidores em assistência técnica. O curso, que acontece na Escola da Floresta e se encerra nesta sexta-feira, 16, é resultado da renovação do pacto de assistência técnica do Incra, que começa em novembro e vai manter a assistência a 7.400 famílias, distribuídas em 62 projetos de assentamento em 16 municípios do Estado.
A assistência técnica é realizada pelo Incra em parceria com duas empresas e o apoio do governo do Estado. O total do convênio é de R$ 12 milhões. Ao todo, cerca de 120 profissionais técnicos fazem o curso de capacitação para atuação nos assentamentos com as famílias. E para 2013, a meta do Incra é aumentar o número de famílias assentadas beneficiadas em 5 mil.
Segundo Márcio Alécio, coordenador do Programa de Assistência Técnica do Incra, nessa capacitação estão sendo especificadas metas, políticas públicas e as ações a serem desenvolvidas. “Nossa atuação com essas famílias assentadas é nos âmbitos social, de aumento da produtividade e responsabilidade ambiental.” Entre os capacitados, há engenheiros agrônomos e assistentes sociais.
Com o fim da capacitação, os técnicos voltam para os escritórios do Incra em cada município com os assentamentos, e os trabalhos de assistência começam imediatamente. O projeto tende a crescer ainda mais em 2013, alcançando até reservas extrativistas.
Márcio também faz questão de lembrar que as ações do Incra não são realizadas de forma independente, e o governo do Estado é um dos principais apoiadores do projeto, através da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) e da Secretaria de Pequenos Negócios (SEPN). “O governo do Estado é nosso principal parceiro. Ainda temos parcerias para o desenvolvimento do projeto junto com a Ufac, Embrapa e outras instituições.”
Ele explica que o órgão fez reuniões e abriu diálogo com os assentados para entender suas necessidades. “No fim, juntos com nossos parceiros, iremos realizar serviços que foram apresentados pelos próprios assentados, ajudando a melhorar a qualidade de vida dessas pessoas e aumentar a produção em suas terras.”