Carros, barcos e servidores do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) estão à disposição da Defesa Civil de Rio Branco para dar apoio à operação de remoção das famílias atingidas pelas águas do Rio Acre, que se aproximaram dos 17 metros nesta sexta-feira, 17. Funcionários do Imac também auxiliam na logística da operação, que conta com servidores de outras secretarias de governo dentro do Parque de Exposições Marechal Castelo Branco. “O governador Tião Viana deixou claro que a solidariedade é a palavra de ordem nesse momento, em que milhares de famílias sofrem por causa da alagação. Por isso, estamos dando todo o apoio necessário”, esclarece o presidente do Imac, Fernando Lima.
O diretor-técnico do instituto, Paulinho Viana, explica que em Cruzeiro do Sul, Brasileia e em outras cidades onde há núcleos do Imac, a determinação é que carros, barcos e pessoal também sejam disponibilizados para ajudar os desabrigados pelos rios locais.
Apesar do período de carnaval, quando o Imac obedece o calendário de feriados, a estrutura do órgão, bem como os servidores, continuará à disposição da Defesa Civil. No caso de necessidade de aumentar a quantidade de carros e barcos, ou de pessoal, também já há equipes mobilizadas. Os barcos do Imac, geralmente utilizados em operações de monitoramento e fiscalização, são utilizados agora para a retirada de famílias dos bairros atingidos pela cheia do Rio Acre. Já as caminhonetes transportam as famílias e os móveis para o Parque de Exposições ou para a casa de parentes. Na capital, tudo é feito sob o comando da Defesa Civil.
A solidariedade já faz parte das ações do Imac. No Natal, os servidores arrecadaram alimentos e presentes para serem doados para famílias carentes. Agora, durante a Campanha de Combate à Dengue, o Imac também está presente: depois de ouvirem palestra de técnicos da Saúde, os funcionários do instituto repassam informações nas comunidades onde moram. Como a infestação predial é grande na capital, uma grande operação de limpeza foi feita na sede do órgão para evitar o acúmulo de águas, que possam abrigar larvas do mosquito transmissor da dengue.
