De acordo com dados preliminares do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), de julho a agosto, a instituição já aplicou mais de R$ 200 mil em multas por crimes ambientais em todo o estado.
Em 2016, os focos de calor aumentaram se comparados aos números do ano anterior. De janeiro a agosto, o estado já registrou 1.786 queimadas, entre urbanas e rurais.
Feijó, seguida de Tarauacá, Rio Branco, Manoel Urbano e Sena Madeira, lidera o ranking de focos de calor em todo o Estado.
As operações de fiscalização, prevenção e repressão ao desmatamento ilegal e queimadas estão sendo realizadas em todos os municípios pelo governo do Estado, por meio dos órgãos ambientais.
“A cada dia a gente intensifica mais a nossa atividade de fiscalização. Redobramos as equipes em campo e, segundo o nosso levantamento preliminar, já aplicamos mais de R$ 200 mil em 70 multas e embargamos mais de 100 propriedades em todo o Acre”, relatou o diretor-presidente do Imac, Paulo Viana.
Penalidades
Para queimadas em áreas de reserva legal, o autor do crime ambiental é condenado a pagar R$ 5 mil por hectare. No caso de queima em área que possa vir a ser autorizada, mas não haja autorização legal para isso, licença ambiental, a multa varia entre R$ 300 a R$ 1 mil por hectare.
“Em casos de flagrantes, tanto a equipe do Imac quanto do Batalhão de Policiamento Ambiental estarão conduzindo o autor do crime às delegacias de polícia, para que o processo criminal seja iniciado e, ao mesmo tempo, feito o processo administrativo que é encaminhando ao Ministério Público”, explicou Paulo Viana.