Imac e Batalhão Ambiental combatem extração ilegal de madeira

Coletiva de imprensa foi realizada na manhã desta quinta-feira, 03, para apresentar os resultados (Foto: Angela Peres/Secom)

Coletiva de imprensa foi realizada na manhã desta quinta-feira, 3, para apresentar os resultados (Foto: Angela Peres/Secom)

O Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) realiza desde a última terça-feira, 1°, uma fiscalização no Projeto de Assentamento Agroextrativista (PAE) Porto Dias, em Acrelândia (116 quilômetros de Rio Branco). A operação conta com o apoio do Batalhão Ambiental da Polícia Militar e tem como objetivo inibir a ação dos exploradores ilegais de madeira e evitar os crimes ambientais. Uma coletiva de imprensa foi realizada na manhã desta quinta-feira, 3, para apresentar os resultados.

A intenção dos órgãos é coibir as derrubadas não autorizadas, o transporte ilegal de madeira e a carne de animais silvestres, além de identificar os focos de calor. Nessa operação, os fiscais apreenderam motosserras e dois caminhões que transportavam, de maneira irregular, 16m³ de madeira. De janeiro a setembro deste ano já foram apreendidos aproximadamente 2.500 m³ de madeira.

Para que este tipo de ação possa acontecer, o governo do Estado tem investido no aparelhamento das equipes responsáveis pelas fiscalizações (Fotos: Cedida)

Para que esse tipo de ação possa acontecer, o governo do Estado tem investido no aparelhamento das equipes responsáveis pelas fiscalizações (Fotos: Cedida)

O comandante do Batalhão Ambiental, major Negreiros, afirmou que as fiscalizações estão sendo intensificadas em todas as cidades do Acre, principalmente nas comunidades mais isoladas, nas quais os crimes ambientais acontecem com mais frequência. Nas últimas operações foram apreendidos diversos caminhões transportando madeira ilegal e aproximadamente 50 armas de fogo. “As ações têm alcançado o objetivo e o efeito esperado e levado uma segurança a mais aos produtores rurais. O nosso batalhão está atento à defesa do meio ambiente”,  afirmou Negreiros.

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Aproximadamente 50 árvores já tinham sido derrubadas pelos madeireiros em uma área de terra do Ramal do Pelé. Eles montaram pequenos acampamentos dentro da floresta, que funcionavam como minisserrarias. As árvores eram serradas e já saíam do local beneficiadas. Com a intenção de levar a madeira para Rondônia, os madeireiros utilizavam o Ramal do Progresso e evitavam a passagem pelo posto de fiscalização da Tucandeira.

Joaquim Lopes, fiscal do Imac, afirma que os servidores do órgão verificam toda a documentação dos veículos que fazem o transporte de madeira. Ele lembra que o porte do Documento de Origem Ambiental é obrigatório e passível de multa. “Nós sempre verificamos a documentação desses caminhoneiros e essas fiscalizações de maneira rotineira têm diminuído a ação ilegal dessas pessoas”, disse Joaquim.

O grupo de exploradores era formado por pessoas do Acre e Rondônia com experiência no ramo madeireiro. Os policiais militares efetuaram as prisões de alguns deles por porte ilegal de arma e crime ambiental. Toda a madeira apreendida será encaminhada ao pátio da Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac), onde permanecerá à disposição da Justiça até a conclusão do inquérito ambiental. Comumente, o material é doado para entidades sem fins lucrativos, onde são utilizados para ampliação e construção de novos espaços.

Para que esse tipo de ação possa ser realizada, o governo do Estado tem investido no aparelhamento das equipes responsáveis pelas fiscalizações. Recentemente, foram adquiridas caminhonetes e quadriciclos para facilitar o acesso aos ramais.

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