Idaf, Seaprof e prefeitura são parceiros contra a aftosa em Tarauacá

Vacina contra a aftosa será levada a criadores ao longo das margens dos rios em Tarauacá (Foto: Arquivo Secom)
Vacina contra a aftosa será levada a criadores ao longo das margens dos rios em Tarauacá (Foto: Arquivo Secom)

Tarauacá, distante cerca de 400 quilômetros de Rio Branco, possui o quarto maior rebanho bovino do Acre. São 134 mil animais. Na tarde desta terça-feira, 10, o diretor presidente do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), Mamed Dankar, esteve no município, fechando parcerias para imunizar o rebanho da região.

Para que todos os bovinos sejam vacinados, o Idaf conta com a parceria da gerência da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) e também da prefeitura municipal.

Na próxima segunda-feira, 16, dois barcos com cerca de 10 técnicos vão subir os rios Tarauacá e Muru, levando as doses da vacina aos produtores rurais.

“Somos parceiros do Idaf para que, junto com o governo do estado, possamos atender com mais qualidade o produtor rural”, disse Rodrigo Damasceno, prefeito de Tarauacá.

Reunião define parceria para campanha contra a febre aftosa em Tarauacá (Foto: Leônidas Badaró)
Reunião define parceria para campanha contra a febre aftosa em Tarauacá (Foto: Leônidas Badaró)

Na primeira fase da campanha contra a febre aftosa, em maio, Tarauacá alcançou a cobertura vacinal de 97,9% do rebanho – bem acima dos 95% do que preconiza o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Mamed Dankar destacou que a intenção do Idaf é aumentar ainda mais esse percentual. “Com a ajuda de todos, pretendemos superar ainda mais os índices de cobertura vacinal que conseguimos nas últimas campanhas.”

 

Outros serviços aos produtores rurais

Com a parceria entre prefeitura e órgãos do governo, em cerca de 40 dias de viagem pelos rios da região de Tarauacá, os técnicos poderão, além de vacinar contra a febre aftosa, ofertar o Cadastro Ambiental Rural (CAR), diagnosticar famílias atingidas pela enchente e implantar o programa do governo federal Brasil Sem Miséria.

“Passamos de três a quatro dias em cada comunidade, levando todos os programas que são importantes para esses produtores. Isso só é possível porque fazemos um trabalho integrado”, destacou Narcélio Silva, gerente da Seaprof no município.

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