Idaf realiza mais uma etapa de ações de erradicação da praga do cupuaçu e do cacau na região do Juruá

O Instituto de Defesa Agropecuária do Acre (Idaf) desencadeia mais uma etapa de ações para erradicação da monilíase (praga do cacau e do cupuaçu, com grande poder destrutivo), no Vale do Juruá, com equipe de técnicos do Ministério da Agricultura e da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará).

Praga que acomete frutos de cupuaçu e cacau com grande capacidade destrutiva foi detectada em Cruzeiro do Sul. Foto: cedida

Essas ações se iniciaram em 2021, quando houve o primeiro caso da doença em Cruzeiro do Sul. Desde então, equipes do Ministério da Agricultura, agências de defesa agropecuária de todo o país têm vindo ao Acre para erradicar a doença.

As atividades de caráter educativo, para fins de prevenção e controle da praga, serão desencadeadas junto às comunidades em forma de reuniões, palestras e barreiras sanitárias no período de 21 a 25 de outubro, em Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves.

A praga não atinge pessoas, só acomete plantas de cacau, cupuaçu, cacauí e cupuí. Contudo, pode causar um grande impacto econômico nas áreas produtoras no estado, e a educação sanitária, o esclarecimento da população, auxilia no controle.

Ações se iniciaram em 2021, quando houve o primeiro caso da doença em Cruzeiro do Sul. Foto: cedida

O presidente do Idaf-AC, José Francisco Thum, orienta que, para evitar o avanço da monilíase no Acre e no Brasil, a recomendação técnica é não transportar cacau nem cupuaçu, mesmo aparentemente saudáveis, pois a praga já pode estar presente.

“Ao viajar para locais que tenham a monilíase, não se deve entrar em lavouras de cacau ou quintais que tenham cupuaçu, e o trânsito desses frutos está proibido no Acre”, explicou.

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