Equipes do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) estão realizando, ao longo desta quinzena de outubro, inspeções sanitárias da região do Alto Juruá.
A medida se faz necessária para evitar que pragas e doenças afetem a qualidade do plantio de frutíferas e vegetais.
“A economia rural está em constante crescimento no Acre. O setor tem recebido investimentos constantes na gestão do governador Tião Viana. Por isso, é fundamental o trabalho das equipes do Idaf em tudo que envolva tanto a cadeia agropecuária quanto a florestal. Nossa economia depende dessas fiscalizações, que asseguram a qualidade do que plantamos, do que produzimos”, destaca Ronaldo Queiroz, diretor-presidente do instituto.
As equipes de gerência e inspeção sanitária vegetal estão promovendo ações em Porto Walter e Marechal Thaumaturgo.
Alex Elias Braga, coordenador estadual de fiscalização de sementes e mudas do Idaf, conta que em Porto Walter foi feito o cadastramento dos produtores de banana, cacau e cupuaçu.
“O objetivo é realizar prospecção de doenças que atacam essas culturas, sendo a principal delas a monilíase do cacaueiro, que ataca também o cupuaçu. Essa doença é encontrada nos territórios do Peru e Bolívia, países que fazem fronteira com o Acre e, por isso nossa preocupação. Segundo estudos, o Acre é considerado a porta de entrada da doença no Brasil”, explica o coordenador.
Durante as visitas aos bananais daquela região, as equipes fizeram inspeções para verificar se havia a ocorrência do moko da bananeira, uma bactéria que afeta as plantações dessa cultura. Braga ressalta que essa doença é registrada na região de Rondônia, mas ainda não foi detectada no Acre.
“Nós trabalhamos para promover a defesa agropecuária na área vegetal. Ou seja, somos responsáveis por proteger o agronegócio acreano, as principais culturas agrícolas do Estado, entre elas estão à banana, cupuaçu e mandioca. Atuamos para resguardar e evitar a entrada de novas pragas na agricultura acreana”, destacou Braga.
Além da inspeção e do cadastro de produtores, as equipes têm promovido atividades de educação sanitária que incluem palestras voltadas a produtores sobre as principais pragas e doenças que podem atingir plantios de banana; como detectar e controlar a mandarová, praga que afeta a mandioca e monilíase do cacaueiro.