Idaf discute ações para controle de áreas contaminadas por monilíase do cacaueiro

Uma comitiva do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf/AC), acompanhada por técnicos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Superintendência Federal de Agricultura (SFA), do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), reuniu-se nesta quarta-feira, 21, com gestores do Serviço Nacional de Sanidade Agropecuária e Segurança Alimentar (Senasag) da Bolívia para tratar sobre o avanço, monitoramento e controle da monilíase do cacaueiro identificada em áreas de fronteira, próximas a cidade acreana de Brasileia.

Encontro binacional foi coordenado por gestores do Departamento de Defesa Vegetal do Idaf (Foto: Cedida)

O encontro binacional foi coordenado por gestores do Departamento de Defesa Vegetal do Idaf. Como resultado, as instituições pactuaram a retomada da atividade de cooperação técnica entre Idaf e Senasag, a realização do planejamento de ações de monitoramento conjunto na fronteira, bem como a promoção de capacitações.

A monilíase do cacaueiro é uma doença extremamente agressiva, que ataca os frutos do cacaueiro (Theobroma cacao), do cupuaçuzeiro e de outras plantas do gênero Theobroma. Causada pelo fungo Moniliophthora roreri, é facilmente disseminada pelo vento e por materiais infectados como plantas, roupas, sementes e embalagens. As perdas na produção podem variar de 50% a 100%, com sérios prejuízos para os agricultores.

Detectada na Bolívia e Peru, o Idaf atua para evitar a entrada da praga no Brasil. A próxima reunião entre os três países vai ser coordenada delegação acreana. “Temos unido forças para controlar o avanço dessa doença. Já notificamos o Ministério da Agricultura, que tem dado todo o apoio para que possamos fazer o monitoramento das plantações no estado e nas áreas de fronteira”, frisou a gerente de Defesa Vegetal do Idaf, Joelma Pais.

Cada instituição apresentou os avanços dos trabalhos já realizados. A SFA ficou responsável por assegurar recursos para que o Idaf, com auxílio de estudos e pesquisas promovidas pela Embrapa, continue desenvolvendo suas ações de vigilância e controle.

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