Iapen e Sesacre promovem mutirão de atendimento médico no Complexo Penitenciário de Rio Branco

Em continuidade às ações do Novembro Azul, o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), promoveu durante toda esta quarta-feira, 25, um mutirão de atendimento clínico geral no Complexo Penitenciário de Rio Branco.

Pela manhã, 30 presos foram atendidos na Unidade Básica de Saúde do Complexo, onde passaram por consulta com clínico geral e, de acordo com cada caso, receberam medicações e encaminhamento ao especialista. Outros 45 detentos passaram pelo mesmo procedimento no período da tarde.

Durante o mutirão, foram atendidos 75 presos Foto: Iapen/AC

A chefe da Divisão de Saúde do Iapen, Ingrid Kariny Suárez, explicou que, diante da grande demanda de atendimento clínico geral, o Iapen buscou a parceria com a Sesacre para a disponibilidade de profissionais para o mutirão. A UBS do Complexo conta atualmente com três médicos que se revezam nos períodos matutino e vespertino. Cada médico atende em média 20 presos, o que garante o atendimento diário de 60 pacientes.

Somam-se aos atendimentos, as consultas de enfermagem, com curativos, dispensação de medicação e administração de insulina, dentre outros procedimentos. No caso específico do mutirão, a Sesacre disponibilizou dois médicos, além dos três clínicos gerais que já são cedidos pela Secretaria, para o reforço no atendimento.

Unidade Básica de Saúde recebeu um reforço para reduzir demanda reprimida Foto: Iapen/AC

“Esse atendimento de hoje é extremamente importante porque os nossos três clínicos gerais, infelizmente, não conseguem atender toda a população carcerária do Complexo de quase 4 mil homens. Esse reforço, por menor que seja, já ajuda muito a desafogar um pouco a demanda reprimida”, ressaltou Ingrid Kariny Suárez.

Quanto aos procedimentos, Suárez explicou que a medicação prescrita pelos médicos, desde que oferecidas pela atenção básica, são entregues pela farmácia da UBS e o preso já sai do atendimento com a medicação. Nos casos em que o remédio prescrito não faz parte da atenção básica, a receita é entregue ao paciente para que a família possa comprar.

No caso de detentos encaminhados para consulta com especialista, os encaminhamentos ficam na Unidade Básica do Complexo, que se encarrega de enviar para a regulação do estado para agendamento.

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