Em ambientes públicos ou privados, os debates sobre identidade de gênero se tornaram fundamentais para mostrar e combater discursos ou brincadeiras que ofendem ou discriminam uma coletividade determinada. Por isso, nesta segunda-feira, 26, uma equipe do Ministério Público (MPAC) e servidores do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen-AC) se reuniram na sede do Iapen para esclarecer assuntos referentes às pessoas LGBTQIA+ (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queer, intersexuais, assexuais, sendo que o símbolo “+” abrange as demais orientações sexuais e de gênero, representando pluralidade).
“Ainda continuamos buscando os direitos iguais, e o movimento LGBT continua na luta e procurando dar maior visibilidade para que nós deixemos de sofrer ou de ter nossa cidadania questionada”, disse Rubby Rodrigues, servidora do MP.
Para Cláudia Costa, chefe da Divisão de Assistência Social e Atenção à Família do Iapen: “Vale ressaltar que o conhecimento nos afasta de toda e qualquer forma de preconceito, e essa atividade também promove a conscientização e o respeito às individualidades”.
A roda de conversa no Iapen trouxe conceitos importantes, incluindo o esclarecimento do projeto: Direito de Existir, em que consta o direito de resgatar a cidadania, identidade e a essência humana, enfatizando a capacidade de cada indivíduo tratar melhor o outro.
O Direito de Existir
Compartilhando experiências, as servidoras do Ministério Público destacaram a campanha de conscientização quanto aos direitos de personalidade das pessoas LGBTQIA+. Além disso, o órgão tem mostrado muitos resultados do Observatório de Violência de Gênero que está integrado à Central de Atendimento à Vítima, e que tem impulsionado ações afirmativas, contextualizadas a partir do projeto.