O governo do Estado, por meio do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), com as parcerias das polícias Civil e Militar, formou na manhã desta quarta-feira, 11, uma turma com 48 agentes penitenciários. Esses servidores já atuam no sistema de monitoramento eletrônico e o objetivo é aprimorar os trabalhos.
O presidente do Iapen, Martin Hessel, pontua que no início do ano a autarquia estadual recebeu R$ 44 milhões do Fundo Penitenciário (Funpen), destinados a aquisição de equipamentos, viaturas e qualificação profissional dos servidores do órgão.
“Esse curso, que teve a duração de quatro dias, faz parte da execução do investimento que recebemos no início do ano. Já realizamos outros cursos e mais ainda virão. Também já adquirimos equipamentos e viaturas, e esta semana entregamos o novo bloco da unidade penitenciária do Quinari, gerando mais 208 vagas no sistema prisional, diminuindo a superlotação nos presídios da capital”, pontua Hessel.
A coordenadora administrativa do monitoramento eletrônico do Iapen, Joelma Lima, diz que a meta do curso é aperfeiçoar os agentes e fazer a integração entre as instituições da Segurança Pública do Estado, criando um vinculo entre as polícias Civil e Militar.
“Os presos monitorados estão no meio da sociedade, e os nossos agentes atuam diretamente na rua, acompanhando esses indivíduos em seus lares, nos locais de trabalho e também na rua. Esse monitoramento é feito de forma rígida, e em caso de descumprimento das normas por parte do reeducando, os agentes confeccionam um relatório e enviam à Justiça para que sejam tomadas as devidas providências”, esclarece Joelma.
Atualmente como diretor do monitoramento eletrônico do Iapen, o agente penitenciário Marcelo Lopes conta que nessa primeira fase estão sendo capacitados os agentes de Rio Branco. Depois, os servidores das unidades do interior do Estado também receberão a capacitação.
“Durante esses quatros dias de curso no Batalhão de Operações Especiais [Bope], aprendemos noções jurídicas e recebemos treinamentos na parte operacional, que se resume na abordagem de pessoas e veículos e na entrada em residências, sempre cumprindo o que determina a lei e também focando na segurança do profissional”, declarou Lopes.