Elaborar um plano operativo para a consolidação da política nacional de humanização nas unidades de saúde. Esta é a proposta da primeira oficina sobre a política de Acolhimento com Avaliação e Classificação de Risco que acontece no auditório da biblioteca da Floresta nos dias 25 e 26 de setembro. O encontro reúne servidores do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), da Maternidade Bárbara Heliodora, Fundação Hospitalar do Acre, da rede municipal de saúde de Rio Branco e do Hospital Raimundo Charr de Brasiléia.
De acordo com o diretor-geral do Huerb, Marivan Nobre, o programa nacional Humaniza SUS está sendo implantado inicialmente no pronto socorro por se tratar de uma unidade que capitaliza os atendimentos de urgência e emergência da capital. "Este é um projeto piloto que irá nortear as ações no sentido de humanizar o atendimento na rede estadual de saúde. O diferencial é a forma como os pacientes são atendidos pelos servidores", ressaltou o diretor.
Durante os dois dias de oficina consultoras do Ministério da Saúde irão repassar os conceitos sobre a política nacional de humanização adotada pelo governo federal. Terezinha Moreira, coordenadora da Política Nacional de Humanização na região Norte, salienta que um dos maiores desafios para a implantação do programa que se propõe a humanizar o Sistema Único de Saúde é vencer o movimento hegemônico já está instituído no sistema. "Mudar culturas para fortalecer a política e tratar os problemas efetivos das redes de serviço", disse ela.
Para o secretário de Saúde, Osvaldo Leal, a realização da oficina possibilita os avanços necessários para implantação do programa no Acre. Segundo ele a grande diferença de um acolhimento de qualidade é o envolvimento dos profissionais de saúde com as pessoas que procuram atendimento público.