Em comemoração ao Dia Mundial da Doença de Parkinson, pacientes e familiares se reuniram no Hospital do Idoso Senador Lauro Campos, na última quarta-feira, 11. Coordenado pela equipe de humanização do hospital, o evento contou com a participação de médicos, psicólogos e fisioterapeutas para tirar dúvidas sobre o assunto.
Segundo a gerente de Humanização, Maria Leitão, a comemoração foi pensada com o objetivo de explicar a enfermidade visando a melhoria da qualidade de informações do público. “Fizemos questão de comemorar a data, pois essa iniciativa motiva os pacientes a entenderem que a vida não acabou apesar do diagnóstico e levanta a autoestima para que eles possam interagir na sociedade. Tudo para melhorar a qualidade de vida deles”, acrescentou.
Durante a reunião, a fisioterapeuta Mariza Franco ensinou aos pacientes e familiares alguns exercícios físicos simples com a utilização de balões e massagem facial que colaboram no tratamento. Falou ainda da grande importância da família na assistência ao portador de Parkinson nos diferentes estágios da doença.
Emocionado, o paciente Antônio Germano Sales conta que esse tipo de reunião é essencial na troca de experiências entre os parkinsonianos. “Esse apoio é fundamental no tratamento. Quando a médica me deu o diagnóstico, há oito anos, eu pensei em me jogar debaixo de um carro. Então, pedi a Deus que me desse força e fé para lutar, parecia que uma mão estava me puxando para fora da depressão e desde então, tenho feito o tratamento”.
O Ministério da Saúde disponibiliza os medicamentos para o tratamento da Doença de Parkinson no Sistema Único de Saúde (SUS) por intermédio dos municípios que recebem recurso para isso e realizam a distribuição mediante o cadastro do paciente.
O Mal de Parkinson é uma doença do sistema nervoso central que afeta a capacidade do cérebro de controlar os movimentos. Segundo o Ministério da Saúde é uma doença de distribuição universal que atinge todos os grupos étnicos e classes socioeconômicas. Estima-se uma prevalência de 100 a 200 casos por 100 mil habitantes. Sua incidência e prevalência aumentam com a idade.