Hospital de Cruzeiro do Sul mantém atendimentos ambulatoriais especializados

O ano de 2020 tem sido diferenciado, principalmente em virtude da pandemia. Todo esse cenário fez com que o Governo do Estado, investisse milhões na ampliação dos serviços de saúde do Juruá.

Nos meses de junho e julho, foram atendidos cerca de 600 pacientes nos ambulatórios de especialidades Foto: Onofre Brito/Secom

No início da pandemia, a Secretaria de Estado de Saúde realizou uma reforma no Hospital de Dermatologia Sanitária de Cruzeiro do Sul. Enquanto o hospital de campanha era construído para receber pacientes com Covid-19, o Hospital de Dermatologia servia para auxiliar o Hospital do Juruá no tratamento da doença, recebendo casos menos graves da doença.

No entanto, com a rápida construção e funcionamento da ala Dr. João Angelim no hospital de campanha,  não houve a necessidade de utilização da unidade hospitalar no combate à Covid-19. Isto fez com que os atendimentos ambulatoriais na referida unidade não fossem paralisados, mesmo em época de pandemia.

A direção da unidade explicou que havia uma enorme necessidade de continuar os atendimentos nos ambulatórios de cardiologia, ortopedia e fisioterapia, pois a pandemia estava gerando grande impacto sobre o sistema de saúde, foi então que ficou decidido a volta dos atendimentos especializados, seguindo todos os protocolos e orientações da Organização Mundial de Saúde.

Nos três primeiros meses de 2020, a unidade atendeu cerca de 1.400 pacientes, em todos os serviços ofertados. Após a reforma do hospital, e durante o pico da pandemia, nos meses de junho e julho, foram atendidos cerca de 600 pacientes nos ambulatórios de especialidades.

A coordenadora de Saúde da Regional do Juruá/Taraucá e Envira afirmou que não houve paralisação dos serviços ambulatoriais, uma vez que o Hospital do Juruá comportou as necessidades no pico da Covid-19. “Quero agradecer ao governador Gladson Cameli pela dedicação à saúde do Juruá. O governador determinou a reforma do Hospital de Dermatologia para uso exclusivo da Covid-19, no entanto, como não houve necessidade de utilizarmos, decidimos manter os atendimentos ambulatoriais aos nossos pacientes ”.

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