Hospital das Clínicas recebe equipe do Into em mais um mutirão de cirurgias de prótese de joelho

Cirurgia é considerada de alta complexidade (Angela Peres/Secom)

Cirurgia é considerada de alta complexidade (Angela Peres/Secom)

O Hospital das Clínicas (HC) recebeu durante esta semana, de 6 a 10, a equipe do Instituto de Traumatologia e Ortopedia (Into) em mais um mutirão de cirurgias de prótese de joelho, alcançando pacientes que esperavam na fila pelo tratamento fora do domicílio. A parceria começou em 2003 com o intuito de zerar ou diminuir a fila de espera para cirurgias ortopédicas no Acre.

O procedimento é considerado de alta complexidade, tendo em vista que a duração média da cirurgia é de uma hora. Há ainda a necessidade de internação por três dias e de sessões de fisioterapia. Com uma equipe formada por 16 pessoas, o Into contou com a participação da equipe médica acreana nas cirurgias dos 28 pacientes agendados. “O diferencial dessa nossa vinda é que uma das salas está sendo operada pelo médico Rodrigo Minuano, daqui do HC, utilizando o material que trouxemos”, explica o médico José Luís Ramalho, coordenador do Projeto Suporte do Into.

Ediná Monteiro diz que a fila de espera praticamente acabou (Angela Peres/Secom)

Ediná Monteiro diz que a fila de espera praticamente acabou (Angela Peres/Secom)

Segundo Ediná Monteiro, coordenadora do TFD no Acre, a parceria com o Into é muito importante porque representa uma economia de, em média, R$ 270 mil apenas com passagens aéreas, e a abrangência é muito maior, já que a fila de espera para esse tipo de procedimento praticamente acabou, restando apenas 30 pacientes até o momento. “Houve uma grande diminuição no tempo de espera. Os pacientes restantes vão ser submetidos à cirurgia na próxima vinda da equipe do Into, no dia 8 de abril”, acrescentou.

A aposentada Ermelinda de Oliveira Machado, de 78 anos, esperou seis meses pela cirurgia. Na quarta-feira, 8, passou pela sala de operação e se recupera de forma satisfatória.

“Domingo passei por uma avaliação e tudo está sendo ótimo: o tratamento, o atendimento, os médicos sempre nos visitam para saber como estamos. É muito bom poder fazer a cirurgia aqui mesmo, sem precisar ir pra fora do Estado”, disse.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter