Hospital das Clínicas realiza atendimento para crianças com suspeita de microcefalia

Ao menos de 18 crianças foram atendidas no mutirão deste sábado (Foto: Júnior Aguiar/Sesacre)
Ao menos de 18 crianças foram atendidas no mutirão deste sábado (Foto: Júnior Aguiar/Sesacre)

Crianças com suspeitas de microcefalia foram atendidas por uma equipe médica neste sábado, 20, no Hospital das Clínicas (HC) de Rio Branco. O mutirão é voltado para atendimento de bebês notificados com microcefalia no momento do nascimento.

A ação é uma realização do governo do Estado, por meio da Divisão da Criança da Secretaria de Saúde (Sesacre), em parceria com a Secretaria de Saúde de Rio Branco (Semsa) e consultores do Ministério da Saúde.

Priscylla Aguiar, gerente da Divisão da Criança, explica que ainda na maternidade, pós-parto, a criança passa por alguns exames e, se notificada com suspeita de microcefalia, é encaminhada para atendimento na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), que dá início ao trabalho de estimulação precoce do paciente.

“Só que a criança precisa de uma reavaliação, e é isso que a geneticista está fazendo neste mutirão. Caso seja confirmada a microcefalia, a criança seguirá com seu acompanhamento na Atenção Básica, com o acesso a serviços de especialidades, e segue também na Apae. Caso seja avaliado que a criança não tem a microcefalia, incluímos o caso como descartado”, informou a gerente.

A médica geneticista Bethânia de Freitas é a responsável pelo atendimento nesse mutirão. Ela explica que a microcefalia é notificada em casos de bebês que nascem na época certa, no caso de meninos, com perímetro cefálico abaixo de 31,9 centímetros, e para as meninas, abaixo 31,5 centímetros.

“Hoje foram agendados atendimentos para 22 crianças. Dessas, apenas 18 foram localizadas – quatro crianças nós não conseguimos contato com a mãe. Dos primeiros quatro atendimentos nesta manhã, um teve confirmação de microcefalia. Pedimos todos os exames dela para fazer uma avaliação bem detalhada e já foi encaminhada para as terapias”, concluiu a geneticista.

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