Herói da Revolução Acreana

Governo do Estado encerra dia 30 programação de atividades em homenagem a Plácido de Castro

 


 

O Governo do Estado do Acre encerra a programação alusiva ao Centenário de Morte de Plácido de Castro no próximo dia 30, a partir das 16h30, com a musealização da lápide que marca o local da emboscada ao líder da Revolução Acreana, localizada próxima ao Igarapé Distração, no antigo Seringal Benfica. Na ocasião acontece também a apresentação de trechos da Ópera Aquiry, a Luta de um Povo, do maestro Mário Brasil, e a reedição especial do livro Navegação do Rio Acre, de José Plácido de Castro

Os trechos da ópera que serão encenados, sob a regência dos maestros Romualdo Medeiros e Mário Brasil, são: Tomada de Xapuri, com coristas acreanos, Solo de Alexandrino, Conversa de Plácido com Genesco, Ária da Louca, Emboscada, Morte de Plácido e Coro Final.

O intérprete de Plácido é o  barítono paulista Homero Velho, formado a partir dos 18 anos pela Universidade Estadual Paulista, com especialização na Indiana University (EUA) e mestrado em canto lírico em Bloomington, Inglaterra. Homero ficou conhecido por suas apresentações nos festivais de ópera de Belém e Manaus, no Teatro Municipal do Rio e na montagem de musicais como O Fantasma da Ópera.

A musealização da lápide contará com oito peças da escultora paulista Christina Motta. Criadas em fibra de vidro, as esculturas representam o momento da emboscada ao Herói Nacional. Motta é autora de algumas obras já conhecidas pelos acreanos, como a escultura de Chico Mendes, erguida na Praça dos Povos da Floresta, e do poeta Juvenal Antunes, no Calçadão da Gameleira.

Programação – As atividades tiveram início no último dia 26, com a Instalação Sangue de Heróis, no Parque de Exposições. No dia 6 deste mês foram realizados o lançamento de selo e carimbo dos correios, alusivos ao Centenário, e a abertura da exposição Plácido de Castro – Centenário de Morte, que está disponível no Memorial dos Autonomistas.

A programação desencadeou, ainda, atividades no 4º BIS, Palácio Rio Branco e Biblioteca da Floresta, onde aconteceram ciclos de palestras do desembargador Arquilau de Castro Melo, com As Peças do Processo Judiciário Sobre a Morte de Plácido de Castro, e do professor-doutor Valdir Calixto, com Plácido de Castro, o homem e o mito.

Nas duas palestras o público, composto em sua maioria de estudantes e professores, mostrou que as discussões em torno da Revolução Acreana e da história do Acre vêm sendo realizadas nas escolas e academias. “Senti uma grande satisfação em ver o auditório lotado de jovens, interessados em conhecer mais sobre a vida de Plácido de Castro. Talvez seja uma oportunidade única de ouvir a respeito deste que foi um dos grandes revolucionários da Revolução Acreana” disse o professor na abertura de sua palestra.

O ciclo se encerra no próximo dia 28, no auditório da Biblioteca da Floresta, às 19 horas, com mesa redonda composta pelo historiador Marcos Vinícius, presidente da Fundação Garibaldi Brasil e os professores da UFAC, Gerson Albuquerque e Francisco Bento.

 

 

 

Ópera Aquiry – Solistas

Homero Velho – Plácido de Castro

Lidson Silva de Souza – Genesco (irmão de Plácido de Castro)

Charles Roberto Oliveira dos Santos – Coronel Alexandrino

Francisca de Oliveira – a louca que avisa Plácido da Emboscada

 

 

Maestro Regente – Mario Brasil

Maestro ensaiador da Orquestra – Romualdo Medeiros

Maestro ensaiador do Coro – Marcos Cunha

Orquestra – Musicalizar

Coro – Shekiná da Assembléia de Deus

 

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