Hemonúcleo de Cruzeiro arrecada 40 bolsas de sangue no dia do doador

Atualmente são cerca de 500 doadores ativos e expectativa é de ampliar esse número

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Ato de doar sangue pode salvar vidas (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

O Hemonúcleo de Cruzeiro do Sul comemorou com um café da manhã e brindes para doadores a passagem do ‘Dia Nacional do Doador de Sangue’. Para a coordenadora do centro, médica Suiane Negreiros, o 25 de novembro é uma data importante que não pode passar sem um festejo. Além da alegria e da interação da classe dos doadores, o dia do doador trouxe um resultado positivo para o banco que conseguiu arrecadar 40 bolsas de sangue e ainda realizou a pré-triagem de 10 novos doadores voluntários.

Para Suiane doar sangue é doar vida: "Doar sangue é como doar um órgão. A gente tenta conscientizar isso. Uma transfusão de sangue não é como pegar um soro e instalar num paciente. Você está doando sangue; é uma coisa muito séria e quem faz isso merece aplausos, toda nossa consideração e respeito. A gente ouve de muitos aqui a felicidade de fazer esta doação, de ter esse prazer, esta sensação maravilhosa de doar para salvar vidas de pessoas, porque o que é doado aqui nós não compramos em nenhum lugar. O emocional é envolvido por completo e para nós também funcionários é um prazer trabalhar com pessoas que tem um coração tão grande".

Às vezes, o ato de doar sangue nasce de alguma urgência surgida em família e o doador acaba se tornando um doador oficial. Foi o que aconteceu com Maria Lúcia dos Santos Queiroz e Francisco Soares da Costa, ambos doadores há cinco anos. A mãe de Maria Lúcia precisou de sangue para fazer uma cirurgia e não tinha encontrado doador. Maria Lúcia acabou doando o sangue para a mãe e depois continuou doando para outros. Com Francisco, a necessidade de sangue aconteceu com o pai, para fazer uma cirurgia. Ele e amigos doaram o sangue e depois disso Francisco continuou a missão.

Raimunda Nonata Lima foi ao Hemonúcleo para tentar conseguir sangue para o filho que vai ser operado de amigdalite. Ela conta que só não é doadora porque não pode, tendo em vista ser portadora de hepatite.

O doador Francisco Lopes Nogueira está tentando mobilizar a categoria para fundar uma associação local de doadores. Para ele, uma associação traria muitos benefícios para a classe, entre eles prioridade para consultas nos hospitais. Ele considera que o doador precisa ter saúde para continuar a doar e merece uma atenção especial, o que vai garantir sangue no banco e pode atrair mais doadores, beneficiando assim a sociedade e melhorando o atendimento.

O Hemonúcleo conta atualmente com 500 doadores ativos, mas como o banco de sangue local atende toda a regional do Juruá, a quantidade de doadores ainda é pouca.

Veja como foram as comemorações do Dia do Doador em Rio Branco.

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