Nesta quinta-feira, dia 24, o Hemoacre realizará em seu auditório a partir das 15 horas palestra sobre medula óssea com objetivo de desmistificar a respeito deste tipo de doação e, também, estimular a população a cadastrar-se de modo consciente. O cadastro é nacional, e o banco de dados é administrado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca).
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A palestra sobre a doação de medula óssea será ministrada pelo médico do Hemocentro, Dr. Denys Fujimotto, e na sequência serão feitos os cadastros e coletas de amostras para realização do exame de Hla, que é o teste de compatibilidade.
O Hemoacre é um centro de referência do Estado para cadastro dos candidatos, sendo sua atribuição contatar o candidato cadastrado quando for comunicado pelo Inca a existência de um receptor compatível. Ou seja, o Hemoacre não tem acesso aos resultados dos testes de Hla.
Quando não há um doador aparentado como, por exemplo, um irmão ou outro parente próximo, geralmente um dos pais, a solução para o transplante de medula é procurar um doador compatível entre os grupos étnicos sejam brancos, negros, amarelos, semelhantes, mas não aparentados.
Para reunir as informações como nome, endereço, resultados de exames, e características genéticas de pessoas que se dispõem a doar medula para o transplante foi criado, no ano 2000, o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), instalado no Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Desta forma, com as informações do receptor, que não disponha de doador aparentado, busca-se no Redome um doador cadastrado que seja compatível com ele e, se encontrado, articula-se a doação.
Segundo gerente de captação do Hemoacre, Marlice Aquino, as palestras são um meio eficaz utilizado para sensibilizar e esclarecer melhor as pessoas, e não uma ação de coleta, que somente será realizada caso a pessoa sinta-se totalmente confiante e realize o cadastro.
Hemoacre – 3248-1380