Helicóptero do Acre presta apoio a megaoperação na fronteira de Mato Grosso

Ação envolveu 16 instituições no combate ao tráfico de drogas

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Helicótpero do Governo do Acre apoiou operação no combate ao tráfico de drogas (Fotos: cedida)

Uma equipe do Centro Integrado de Operações Aéreas partiu de Rio Branco rumo ao Estado de Mato Grosso no último dia 18 para dar apoio a uma ação integrada entre as forças estaduais e federais ligadas à Segurança Pública, denominada Operação Gênesis, que tem como objetivo combater o tráfico de armas e drogas nos 983 quilômetros de fronteira que Mato Grosso tem com a Bolívia.

A operação foi desencadeada na última terça-feira, 20, no município de Porto Esperidião (385 km de Cuiabá), na região oeste do Estado, e será finalizada nesta terça-feira, 27. Foi a maior operação contra os cartéis de drogas já realizada na fronteira do país, envolvendo uma equipe de 350 policiais e homens das três Forças Armadas.

Centenas de policiais militares e civis do Estado, da Força Nacional, Exército Brasileiro, Marinha, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, membros da Receita Federal e do Policiamento Especializado de Fronteira (Pefron) reforçaram o quadro de policiais do Grupo Especial de Fronteira (Gefron) e atuaram na fronteira mato-grossense por terra, água e ar, fechando assim o cerco contra o tráfico internacional de drogas.

A operação também contou com o apoio do helicóptero Harpia 01 Comandante João Donato, do Governo do Acre, operado por homens da Força Nacional de Segurança e da unidade de operações aéreas do Estado, num total de seis integrantes do Centro Integrado de Operações Aéreas – o major Otto e o major Negreiros os pilotos, sargento BM Loredo e soldado PM Peres os tripulantes e soldado BM Róger e soldado PM Trolesi os mecânicos. Eles embarcaram no dia 18 de julho para o local da intervenção e só retornaram ao Estado na sexta-feira, 23.

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O secretário Nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestreri, participou do início da ação e afirmou que essa é uma atuação inédita porque conseguiu reunir 16 instituições congregadas numa ação de combate aos crimes na fronteira.

Mato Grosso foi o primeiro Estado do País a receber esse tipo de operação integrada e abriu o precedente para que operações como esta sejam levadas para os outros 10 estados fronteiriços do Brasil, e o Acre será um dos próximos a realizar esse tipo de intervenção.

A faixa de fronteira do Brasil é a principal rota de entrada de drogas e armamentos que abastecem os grandes centros urbanos. O País tem 16,8 mil quilômetros de fronteira, sendo a maior parte, 9.523 quilômetros (56,4%) de rios, lagos e canais. As fronteiras secas correspondem a 7.363 quilômetros (43,58%).

A finalidade de missões como essa é reprimir o tráfico por meio de um eficiente sistema de inteligência e de operações, que identifica não apenas as pequenas quantidades transportadas, mas sim os núcleos de distribuição e financiadores do narcotráfico, com o objetivo de extinguir toda a cadeia do tráfico: do financiador ao transportador.

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