Governos do Acre e da Malásia debatem sobre economia verde de base florestal

Durante o Seminário, o diretor do Departamento Florestal de Sabah, Datuk Sam Mannam, o secretário adjunto de Indústria, Fábio Vaz, e o secretário de Meio Ambiente do Acre, Edegard de Deus, assinaram um memorando de cooperação técnica entre os Estados (Foto: Angela Peres/Secom)

Durante o Seminário, o diretor do Departamento Florestal de Sabah, Datuk Sam Mannam, o secretário adjunto de Indústria, Fábio Vaz, e o secretário de Meio Ambiente do Acre, Edegard de Deus, assinaram um memorando de cooperação técnica entre os Estados (Foto: Angela Peres/Secom)

Foi realizado nesta terça-feira, 12, na Biblioteca da Floresta o Seminário de Cooperação Sul-Sul em Economia Verde de Florestas Tropicais. O objetivo do evento é compartilhar as experiências práticas do desenvolvimento de uma economia verde de base florestal sustentável na Amazônia e na Malásia, além da busca de alternativas para as sociedades e seus governos enfrentarem os desafios e oportunidades do desenvolvimento sustentável.

Durante o Seminário, o diretor do Departamento Florestal de Sabah, Datuk Sam Mannam, o secretário adjunto de Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis do Estado do Acre, Fábio Vaz, e o secretário de Meio Ambiente do Acre, Edegard de Deus, assinaram um memorando de cooperação técnica entre os Estados, dando continuidade ao intercâmbio iniciado em 2010, quando o Governo do Acre participou da programação da Conferência Internacional sobre Florestas e Mudanças Climáticas, evento organizado em Sabah pelo Governo local e pelo WWF-Malásia. Ivy Wong (WWF-Malásia) e Mauro Armelin (WWF-Brasil) foram as testemunhas do acordo.

Para Fábio Vaz, que representou o governador Tião Viana no evento, a assinatura do memorando é importante para que Sabah e o Acre compartilhem seus desafios e as soluções adotadas por ambos os estados, uma vez que possuem características semelhantes.

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Datuk Sam Mannam destacou que a iniciativa mediada pelo WWF é importabre para que Sabah aprenda com o sucesso da política ambiental do Acre e possa adaptar algumas medidas quando elas forem aplicáveis à realidade local. Para Mannan, “não basta amar a floresta tropical: é preciso conhecer formas de explorá-la de modo sustentável, criando nichos de mercado com base em boa performance e conduta ‘verde’”.

O secretário Edegard de Deus ressaltou que é surpreendente como dois Estados tão distantes geograficamente podem ter propósitos tão semelhantes quando o assunto é meio ambiente. Para ele, “o que o mundo planeja e discute a respeito de desenvolvimento sustentável, o Acre e Sabah já estão realizando aos poucos, de forma prática”.

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