O abastecimento de água tratada em Rio Branco chegou a seu momento mais crítico. Em coletiva de imprensa realizada na ETA 2 nesta quinta-feira, 13, o superintendente do Depasa Rio Branco, Felismar Mesquita, explicou quais os problemas e medidas tomadas para melhorar o quadro atual. Com duas bombas de captação d’água paradas, cerca de 80 bairros da capital estão com o abastecimento comprometido.
No dia 6 deste mês, uma das bombas da ETA 2 de Rio Branco quebrou. Já no último dia 10, uma revisão de rotina nas bombas da ETA 1 fez com que houvesse a necessidade de parar uma delas. Com duas bombas a menos, das sete que fazem captação nas ETAs, 79 bairros de Rio Branco começaram a sofrer com dificuldades no abastecimento de água, inclusive o Centro da cidade e principalmente a região do São Francisco.
As bombas paradas diminuem a captação de água em 400 litros/s. Em ação emergencial, o Depasa Rio Branco organizou cerca de 20 caminhões-pipas para que a água das estações de tratamento seja transferida para os reservatórios dos bairros mais atingidos. “Estamos tomando as medidas para que o abastecimento normal seja retomado gradativamente. Pedimos a colaboração da população, porque esse é um período com condições climáticas adversas. Estamos com menos duas bombas e está difícil conseguir caminhões-pipas. Seis estão vindo de Porto Velho [RO], e o Exército nos forneceu mais três”, conta Felismar Mesquita.
Além disso, os novos equipamentos comprados para captação de água estarão chegando nos próximos dias, melhorando a situação. E a bomba da ETA 2 deve voltar a funcionar já nesta sexta-feira, 14. Felismar fez questão de deixar claro que bombas de captação são produzidas apenas no exterior e montadas no Brasil, sendo de difícil aquisição e manutenção. Enquanto as bombas da ETA 2 vieram dos Estados Unidos, as da ETA 1 vieram da Suíça. Os novos equipamentos já estão em Curitiba (PR) e chegam até a capital acreana em aviões da FAB.
O governo tem realizado todos os investimentos possíveis para a melhoria do sistema de abastecimento de água na capital desde que a administração saiu do município e passou a fazer parte da esfera estadual.
