Governo segue monitorando situação dos rios acreanos e do Rio Madeira, em Rondônia

O acompanhamento faz parte de uma série de ações para elaborar estratégias para uma possível cheia (Foto: Maria Meirelles/Secom)

O governo do Estado segue monitorando a situação dos rios acreanos e também o Rio Madeira, em Rondônia. Por meio dos órgãos de proteção ambiental, o monitoramento tem sido constante, apesar de o período de inverno amazônico estar em fase final.

A maior preocupação é com a BR 364, via que liga o Acre às demais regiões do país. Sobretudo, vale destacar que o tráfego de veículos na região segue com normalidade. Em Rio Branco, apesar das fortes chuvas ocorridas nas últimas 48 horas, o Rio Acre continua abaixo da cota de alerta que é de 13,50 metros.

“Até o período chuvoso acabar, estaremos em alerta, com plano de contingência montado, caso o Rio Acre volte a oferecer perigo de alagamento. Na região do Abunã, um acampamento está montado, para averiguação cinco vezes ao dia, do nível das águas do Madeira, além de trabalharmos em consonância com os órgãos estaduais de Porto Velho, trocando informações diariamente”, explicou o porta voz do Corpo de Bombeiro do Acre, Major Cláudio Falcão.

O Acre também solicitou que todos os alertas de enchentes sejam divulgados em um prazo mínimo de sete a cinco dias, para que o plano de contingência do Estado possa ser posto em prática.

De acordo com o Instituto de Mudanças Climáticas do Acre (IMC), os órgãos competentes do Governo Federal, Acre, Rondônia e diretorias das usinas de Santo Antônio e Jirau, se reúnem semanalmente para troca de informações e monitoramento da situação local, através da Sala de Crise do Madeira, coordenada pela Agência Nacional de Águas – ANA, visando prevenir danos maiores considerando que o Rio Madeira, na área de influência do Abunã, ainda se encontra com nível acima da cota de atenção, e em Porto Velho acima da cota de alerta.

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