Governo se prepara para decretar Situação de Emergência devido à seca

A reunião para definir o documento foi realizada no Corpo de Bombeiros (Foto: Maria Meirelles/Secom)
Reunião para definir o documento foi realizada no Corpo de Bombeiros (Foto: Maria Meirelles/Secom)

Diante do intenso período de estiagem que afeta o Acre, o governo do Estado está em fase de elaboração do decreto de Situação de Emergência.

A reunião para definir o documento foi realizada na manhã desta quarta-feira, 6, pela chefe da Casa Civil, Márcia Regina, na Sala de Situação da Força-Tarefa 2016, instalada no Corpo de Bombeiros, em Rio Branco.

Com o decreto, o Acre passa a receber apoio direto de órgãos federais. O plano de ação de emergência está sendo traçado pela Defesa Civil Estadual e Municipal e demais órgãos ambientais das esferas federal, municipal e estadual. A expectativa é de que o documento seja assinado pelo governador Tião Viana nesta semana.

“Estamos passando por uma situação grave, em decorrência da seca do Rio Acre, que impõe medidas com relação ao abastecimento e aos incêndios florestais. Estamos trabalhando o decreto para que as ações emergenciais, inclusive com apoio do governo federal, sejam tomadas”, frisou Márcia Regina.

O abastecimento de água em Rio Branco é um dos pontos principais do decreto. Nesta manhã, o Rio Acre registou a marca de 1,88 metro, menor cota dos últimos 11 anos.

Para amenizar os danos da seca e garantir o abastecimento de pelo menos 80% de sua capacidade de produção, o Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa) está em fase de execução do plano de contingência.

O diretor-presidente do Depasa, Edvaldo Magalhães, destacou que todas as medidas para manter o abastecimento estão sendo tomadas, e alertou a população quanto ao desperdício de água.

“O combate ao desperdício neste momento ganha uma força significativa, e a gente precisa da solidariedade das pessoas. Vamos atuar com uma campanha educativa, pois a água que se joga na rua ou deixa vazar pode faltar não apenas para o vizinho, mas para o bairro inteiro”, alertou Magalhães.

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