Governo reúne órgãos federais para discutir Plano do Agronegócio do Acre

Instrumento busca estabelecer metas para os próximos dez anos em 15 cadeias produtivas prioritárias

Colocando em prática o lema “visão de futuro”, o governo do Acre, por meio do Sistema de Produção Estadual, formado pela Secretaria Produção e Agronegócio (Sepa), Empresa de Assistência Técnica Extrativista Rural (Emater), Instituto de Defesa Agropecuária (Idaf) e Companhia de Armazéns Gerais e Entreposto do Acre (Cageacre), se reuniu com entidades envolvidas com agronegócio na última quarta-feira, 8, para discutir o Plano do Agronegócio do Acre para os próximos dez anos. O evento também contou com a participação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Superintendência Federal de Agricultura (SFA).

Evento reuniu mais de 50 técnicos, presencial e virtualmente, no auditório da Sepa Foto: Cedida

O evento se deu de forma presencial e virtual, e contou com a presença do secretário de Produção e Agronegócio, Edivan Azevedo; do superintendente federal da Agricultura no Acre, Fernando Bortoloso; do chefe-geral da Embrapa, Eufran Amaral; e do diretor-presidente da Emater, Rynaldo dos Santos.

O Plano será focado em 15 cadeias produtivas prioritárias para o desenvolvimento econômico e sustentável do setor produtivo rural, tanto da pecuária quanto da agricultura. “Esse plano tem por finalidade nortear as ações públicas do governo para o setor produtivo nos próximos dez anos, dentro das cadeias produtivas prioritárias. São cinco cadeias da pecuária, cinco cadeias da agricultura anual e cinco cadeias da agricultura permanente. O que decidimos agora servirá para este governo e os futuros”, afirmou Edivan.

Mesmo com um cenário de recursos limitados, um dos objetivos é alinhar órgãos estaduais, federais e municipais e utilizar a capacidade do setor privado para fomentar o investimento e a economia, além de garantir também a participação dos atores envolvidos. “Neste processo de formatação, serão ouvidos produtores rurais, as entidades de classe, os entes do governo federal e os entes públicos dos governos municipais. Será um trabalho feito a várias mãos, que servirá para fortalecer cada vez mais as de desenvolvimento do agronegócio do nosso estado”, relatou o secretário de Produção e Agronegócio.

Plataforma virtual foi utilizada para evitar grandes aglomerações e garantir a presença de representantes do governo federal Foto: Cedida

Passos iniciais para a construção do Plano de Agronegócio foram debatidos em palestra virtual

Além da presença dos dirigentes dos órgãos envolvidos, mais de 50 técnicos também participaram e puderam assistir a uma palestra virtual do pesquisador Judson Valentim, da Embrapa, sobre a matriz de planejamento. O objetivo foi estabelecer as balizas iniciais para que todos os grupos participantes do processo possam revisar e contribuir para a construção do Plano de Agronegócio, estabelecendo os polos prioritários e buscando ter impactos mais robustos na renda, na qualidade de vida dos produtores e também na economia do estado.

Valentim apontou a necessidade de uma revisão no planejamento para garantir uma maior efetividade das ações dos poderes públicos e privados. “Com a chegada à metade da atual gestão estadual, era necessária uma avaliação das ações que tinham sido planejadas, e reorganizar um planejamento que atendesse metas de curto, médio e longo prazo, para os próximos três, seis e dez anos. Em nosso setor produtivo, temos culturas de curto ciclo, mas temos ciclos mais longos, e por isso é necessário planejar com a possibilidade de atender a todos”, disse o pesquisador.

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