Governo recebe moradores do Vila Nova para falar sobre obras do Ruas do Povo

Durante reunião representantes do governo explicaram aos moradores os motivos da paralisação das obras (Foto: Assessoria Depasa)

Durante reunião representantes do governo explicaram aos moradores os motivos da paralisação das obras (Foto: Assessoria Depasa)

Representantes do gabinete civil do governador, do Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa) e da Defesa Civil receberam na tarde da última segunda-feira, 16, moradores da Rua Manguelito, do bairro Vila Nova, em Rio Branco.

O Depasa havia iniciado as obras do programa Ruas do Povo no local, mas após a Defesa Civil Municipal informar que a área é de risco, o trabalho foi paralisado. A ideia da reunião era explicar para a comunidade o problema do deslizamento. “Isso é um fenômeno muito comum na região amazônica devido as encostas dos igarapés e dos rios, o que nos impede nesse momento de avançar no Ruas do Povo,” disse o diretor-presidente do Depasa, Felismar Mesquita.

A Rua Manguelito fica localizada às margens do igarapé São Francisco após o Horto Florestal. Os engenheiros do Depasa decidiram por não prosseguir com a pavimentação, devido à vibração que as máquinas pesadas como rolo compressor e rolo compactador emitem, podendo causar o que os especialistas chamam de clipping. Uma espécie de deslizamento de terra.

A decisão não agradou aos moradores que queriam que a mesma fosse pavimentada. “Nós fizemos toda a infraestrutura [drenagem, rede de água e esgoto], tomamos conhecimento deste fenômeno, suspendemos as obras para que a partir daí seja feita uma avaliação, com mais acurácia, por parte da Defesa Civil Municipal e a gente possa em conjunto continuar ou encontrar uma solução,” concluiu Mesquita.

Oito famílias já foram removidas do local por ser área de risco. O Ministério Público Estadual, inclusive, também acompanha o caso. A alternativa proposta pela equipe do governo para atender aos moradores, foi fazer nos próximos dias um paliativo para rua permanecer com acesso durante o inverno e assim aguardar seis meses para ver se ocorreu algum deslize de terra ou não.

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