O governo do Estado, por meio das Secretarias de Meio Ambiente e de Articulação Institucional (SAI) e da colaboração estabelecida entre a CEPAL – Comisión Econômica para América Latina y Caribe, ONU, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e a GIZ – Deutsche Gesellschaft für internationale Zusammenarbeit (Cooperação Alemã), realizou nesta quinta-feira, 13, no auditório da Biblioteca da Floresta, o “Encontro de Pares”, visando a Análise e Avaliação das Políticas de Desenvolvimento Sustentável do Acre, no período compreendido entre 1999 e 2012.
O encontro tem como objetivo colher contribuições para a troca de experiência em políticas de desenvolvimento sustentável, contando com a presença de gestores de meio ambiente do Acre, de Estados da Amazônia legal e de países membros da CEPAL. A reunião também contou com a participação do IPEA, do governo Federal, e das seguintes secretarias de governo: Meio Ambiente, Saúde, Segurança, Cultura, Educação, Indústria e Comércio, além da Secretaria de Planejamento. O “Encontro de Pares” pretende avaliar as particularidades que favoreceram ou dificultaram a trajetória das ações sustentáveis identificando, ainda, as lições de modelos semelhantes aplicadas em outras regiões do Brasil e do mundo.
Para Edegard de Deus, secretário de Meio Ambiente do Acre, o encontro tem relevância por conter um fórum participativo onde representações e autoridades em meio ambiente do Brasil e do mundo podem avaliar os rumos e desafios existentes na formulação de políticas sustentáveis. “No Acre temos 14 anos de realizações para aplicarmos uma política madura, que veio para romper com os paradigmas de um desenvolvimento econômico predatório. Como se trata de uma nova forma de encarar as relações entre homem, natureza e produção, essas políticas requerem análises mais profundas também”, conclui.
Segundo José Fernandes do Rêgo, secretário de Articulação Institucional, o projeto de desenvolvimento sustentável do Acre é uma inovação recente do ponto de vista histórico, não só para o Brasil, mas também para o mundo. “O novo projeto que criamos foi concebido como um processo democrático que envolve contradições que precisam ser avaliadas e sanadas. No Acre, sustentabilidade e prosperidade significam a diversificação da produção, em alta escala e produtividade, por meio do manejo não predatório da floresta, do solo e da água, com avanços e melhorias em toda a esfera social”.
O evento também faz parte do Calendário Alemanha no Brasil e contou com a presença da Conselheira da Embaixada alemã, Lena Brêtas. Ela avalia que o Brasil e a Alemanha estão unidos por uma parceria estratégica que vai além das relações bilaterais, tendo como objetivo a busca conjunta por respostas às questões globais. “Em nossa cooperação pelo desenvolvimento sustentável, Brasil e Alemanha trabalham juntos para a proteção dos bens globais públicos – tais como a proteção da biodiversidade e o combate a mudança do clima”, afirma.