A tecnologia do café clonal foi debatida nesta sexta-feira, 23, em Mâncio Lima, durante o 1° Seminário Estadual de Novas Tecnologias da Cultura do Café. A atividade visa fortalecer a cafeicultura, uma das áreas de produção familiar em que o Estado tem avançado.
O evento foi realizado pelo governo do Acre, por meio da Secretaria de Pecuária (Seap) e da Secretaria de Desenvolvimento da Indústria, Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens) em parceria com a prefeitura de Mâncio Lima e o gabinete do deputado estadual Jonas Lima.
José Carlos Reis, secretário de Pecuária, ressalta que desde 2013 o governo retomou os incentivos à cadeia produtiva do café. Atualmente, o Estado registra em torno de 2.500 hectares de café, com implementação de recursos que ultrapassam R$ 3 milhões.
“É um setor de muita importância na economia do Acre, que traz renda para o agricultor familiar. Mâncio Lima foi polo de destaque dessa cadeia no passado, e agora os produtores estão reativando esse trabalho com apoio da gestão do governador Tião Viana”, destacou o gestor, que participou do evento.
Reis revelou que o governo busca, por meio de apoio da bancada de parlamentares de Brasília, para que seja feita análise de solo da região. “Isso permitirá avanços não apenas para a cafeicultura, mas para o plantio de outras culturas na região do Vale do Juruá”, pontuou o secretário.
O café clonal
A semente do café tradicional precisa ser plantada, já o clonal origina-se de uma muda geneticamente modificada que consegue absorver melhor a adubação. Isso garante maior produção e melhor qualidade do café.t
