As mudanças climáticas estão alterando o estilo de vida das pessoas, especialmente dos moradores da Amazônia. Com essa variação do clima, dois eventos naturais são observados com frequência: secas severas e enchentes de grande proporção.
Em 2016, o Acre viveu a maior seca dos últimos 46 anos. Esse fenômeno resultou na perda da produção e biodiversidade, escassez de água e queimadas que ocasionaram o aumento de doenças respiratórias, principalmente em crianças e idosos.
No ano anterior, o estado foi palco de uma alagação jamais vista. Milhares de famílias, em diversos munícipios acreanos, ficaram desabrigadas. As enchentes acarretaram em prejuízos de ordem econômica, social e ambiental.
Visando fortalecer o processo de adaptação e mitigação desses eventos e das consequências que eles geram para os recursos hídricos, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), por meio do Programa de Consolidação do Pacto Nacional pela Gestão das Águas (Progestão), tem promovido, desde o início do ano, oficinas sobre a Conservação e Uso Sustentável da Água.
Na última semana, os encontros foram promovidos em Plácido de Castro, Sena Madureira, Manoel Urbano e Tarauacá. Entretanto, a ação já foi desenvolvida em Xapuri, Epitaciolândia, Assis Brasil, Brasileia, Bujari, Porto Acre e Rio Branco.
Progestão
O Programa de Consolidação do Pacto Nacional pela Gestão das Águas é desenvolvido pela Sema, por meio do Departamento de Gestão de Recursos Hídricos, com apoio e parceria da Agência Nacional de Águas (ANA).
As oficinas são ofertadas para gestores, técnicos e coordenadores de ensino, bem como para professores das redes estadual e municipal dos 22 municípios do Acre.
A iniciativa propõe a formalização de um pacto para o desenvolvimento de projetos, ligados a conservação e uso racional das águas.
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