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Governo, produtores rurais e órgãos ambientais alinham ações de fortalecimento do agronegócio

Adotar medidas legais para diminuir a burocratização das leis ambientais, dar maior celeridade na análise de processos e licenças e alinhar ações de crescimento e fortalecimento do agronegócio no Acre. Esses foram alguns dos pontos discutidos em uma reunião realizada na manhã desta sexta-feira, 18, no gabinete do vice-governador Major Rocha, que contou com a participação de secretários de Estado, representantes dos órgãos ambientais do Estado e do setor produtivo.

Reunião realizada na manhã desta sexta, no gabinete do vice-governador Major Rocha, contou com a participação de secretários de Estado, representantes dos órgãos ambientais do Estado e do setor produtivo Foto: Cedida.

O vice-governador destacou a importância de o governo ouvir a todos que estão envolvidos na área de desenvolvimento, neste caso pecuarista e produtores.

“Toda vez que nós, enquanto governo, avançamos em alguma área é importante ouvir as pessoas que estão envolvidas. O agronegócio e os produtores rurais precisam que o Imac acompanhe o processo de desenvolvimento que o Estado iniciou no nosso governo. Foram apresentadas uma série de sugestões e até mesmo o cumprimento de algumas normas que estão sendo deixadas de lado, mas isso já ficou alinhado nessa reunião. Acredito que saímos com um bom resultado dessa conversa, com produtores animados com a perspectiva do crescimento da produção rural, de grãos e com a simplificação dos processos burocráticos dos órgãos ambientais, ajudando o produtor e trazendo credibilidade mostrando, assim, que o Estado está do lado daquele produtor que quer andar dentro da legalidade”, declarou Rocha.

Vice-governador destacou a importância de o governo ouvir a todos que estão envolvidos na área de desenvolvimento, neste caso pecuarista e produtores Foto: Cedida.

Major Rocha disse também que o Acre sofreu com o abandono do setor produtivo por anos, mas que agora está resgatando a sua vocação natural para a produção.

“Hoje estamos num resgate da produção com tecnologia e com ajuda dos órgãos de crédito no financiamento para construção de silos e para produção, e o Estado tem que fazer a parte que é desburocratizar, simplificar a vida do produtor”, avaliou o vice-governador.

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Acre (Faeac) e pecuarista, Assuero Doca Veronez, disse que o estado está retomando o seu desenvolvimento com o crescimento do agronegócio, mas é preciso que o setor produtivo, governo, secretarias e órgãos ambientais caminhem na mesma direção. Entre os pontos apresentados,  Veronez diz que algumas medidas que estão travando o avanço da produção no Acre são decorrentes de interpretação equivocada das leis ambientais.

“Apresentamos aqui os problemas que estamos passando quanto ao financiamento nos bancos e, em contrapartida, trouxemos essas reinvindicações que foram apresentadas nessa reunião com órgãos ambientais, com o secretário de Agricultura para discutirmos efetivamente onde estão os gargalos e como superá-los. Foi uma reunião produtiva acredito que teremos o resultado muito em breve quando iremos superar esses pontos que estão, de certa forma, travando, retardando os processos de regularização ambiental”, disse.

Israel Milani afirmou que a Secretaria de Meio Ambiente (Sema) tem trabalhado para o fortalecimento do agronegócio e do setor produtivo de maneira sustentável e sempre respeitando as leis, mas sempre disposta a contribuir com o crescimento econômico do Acre.

“Desde o início da gestão do governo de Gladson Cameli abrimos as portas para o agronegócio de maneira sustentável, de maneira legal e a prova é que no ano passado fizemos mais de cinco atos dentro da Federação da Agricultura e isso mostra o comprometimento do governo tanto com a área ambiental como com a do agronegócio. Nós temos leis, nós temos normas que temos que seguir, mas estamos de portas abertas para todos. O governo está aberto para o agronegócio e muito alinhado com a parte ambiental e fazendo de maneira correta, podemos, sim, produzir, preservar, gerar emprego e renda em nosso estado”, afirmou o secretário de Meio Ambiente.