Governo participa de sessão solene sobre Saúde Mental e Exploração Sexual

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Sessão solene abordou assuntos em alusão ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial e ao Combate ao Abuso e Exploração Sexual (Foto: Cedida)

A Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac) realizou nesta quinta-feira, 19, sessão solene em alusão ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial e ao Combate ao Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, lembrados no dia 18 de maio.

O encontro, requerido pelo deputado estadual Manoel Moraes, contou com a presença de representantes do governo do Estado, por meio da Assessoria Especial da Juventude (Assejuv), secretarias de Estado de Segurança Pública (Sesp) e de Desenvolvimento Social (Seds), além da comissão legislativa e da divisão de Saúde Mental do Acre.

O gestor da Juventude, Weverton Matias, destacou em seu discurso a importância da atenção à Luta Antimanicomial.

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Weverton Matias destacou a importância da atenção aos dois temas (Foto: Cedida)

“A Saúde Mental, da forma que é tratada hoje, precisa ser rediscutida, pois se mostrou ineficaz para o tratamento das pessoas que estão nessas condições. A vice-governadora do Estado, Nazareth Araújo, tem se dedicado a esse tema, a fim de discutir novos mecanismos e alternativas em torno dessa luta”, diz.

O representante governamental ainda abordou sobre as políticas nacionais promovidas pelo governo federal, a fim de combater a prática do abuso e da exploração sexual de menores.

“A Secretaria Nacional de Direitos Humanos disponibilizou o Disque 100, mecanismo pelo qual devem ser denunciados os crimes contra crianças e adolescentes. Só em 2015, foram 52 milhões de ligações na linha. Essa é apenas uma das diversas ações que precisam ser feitas para coibir esses atos”, explica Matias.

O presidente da Aleac, Ney Amorim, ressalta a importância de levar temas assim para a casa legislativa: “O que pudermos fazer para gerar debates com a finalidade de cuidar e defender nossas crianças e adolescentes, nós faremos”.

Luta Antimanicomial: o que é?

O movimento da Luta Antimanicomial surgiu no Brasil no fim da década de 80, e tem como uma das principais bandeiras a substituição gradativa dos hospitais psiquiátricos tradicionais por serviços abertos de tratamento, como os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), que fornecem serviços de saúde, além de oferecerem atendimentos nas áreas de ação social, cidadania, cultura e educação.

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