Depois de três décadas, o Brasil vai realizar a segunda conferência dedicada a discutir a saúde das mulheres. Marcada para ocorrer em Brasília de 18 a 20 de agosto, a conferência tem o tema “Saúde das mulheres e gestão participativa: Desafios para a integralidade com equidade”.
Como ação preparatória para a conferência, terminou, também na capital federal, na quarta-feira, 19, um seminário com a participação de representantes das mulheres de todo o país. A Gerente da Divisão de Saúde das Populações Prioritárias da Secretaria de Saúde do Estado (Sesacre), Zilmar Cândido, enfatizou a importância do evento.
“A conferência conta com a elaboração das propostas que queremos discutir na conferência e torná-las políticas públicas, para que o SUS consiga atender a demanda da diversidade das mulheres, da atenção primária à alta complexidade.”
Um dos principais pontos discutidos no seminário é a questão da equidade na saúde, que nada mais é do que a garantia que todos tenham o mesmo atendimento e as mesmas oportunidades de acesso aos serviços em saúde.
“Na questão da equidade, por exemplo, sentimos uma preocupação no encontro com as mulheres de rua e outras minorias. Aqui no Acre, soubemos por representantes de ciganos no seminário de que temos mulheres ciganas no nosso estado. Precisamos agora, ir atrás dessas pessoas para oferecer os serviços de saúde”, destaca Elizama Maria de Lima, da Saúde da Mulher/Rede Cegonha.
Outros tópicos importantes tratados no seminário e que irão como propostas para a conferência é a implementação da política nacional de atenção integral à saúde das mulheres e a política de equidade para a população negra e LGBT.