Governo oferta oficina em prática em colheita e pós-colheita dos cafés robustas amazônicos em municípios do Vale do Juruá e Alto Acre

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), realizou, entre os dias 30 de abril e 3 de maio, o treinamento em colheita e pós-colheita de cafés robustas amazônicos. Dos 160 participantes, estavam incluídos técnicos, extensionistas, estudantes e produtores. O objetivo do treinamento foi promover conhecimento por meio de apresentação de novas tecnologias que garantam a qualidade dos cafés produzidos no estado. O treinamento foi ministrado pelos pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Enrique Alves e João Maria Diocleciano, que são técnicos referência na cafeicultura da Amazônia.

Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri) realizou, entre os dias 30 de abril e 3 de maio, o treinamento em colheita e pós-colheita de cafés robustas amazônicos. Foto: Rafael Barros

A ação contou com apoio da Embrapa, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Acre (Emater), Serviço Brasileiro de apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Acre (Senar) e Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi).

No dia 30 de abril, a oficina foi realizada no município de Mâncio Lima, no Ramal Travessão do Tônico S/N; dia 1º de maio, em Cruzeiro do Sul, na Vila Santa Rosa, Ramal da Mariana II, Km 1,5; e o encerramento aconteceu no dia 3 de maio, em Acrelândia, na BR365 Km90, Ramal do Granada, linha 12, Km 7.

Oficina foi realizada nos municípios de Mâncio Lima, Cruzeiro do Sul e Acrelândia. Foto: Rafael Barros

“Essa oficina prática é mais uma parte do nosso compromisso com a excelência na cafeicultura do nosso estado. Estamos avançando muito na cultura do café aqui no Acre e já estamos mostrando para o mundo que o Acre planta café de muita qualidade, além de contar toda nossa história de luta e de preservação”, afirmou o secretário de Agricultura, José Luis Tchê.

“Aqui em Acrelândia, nós estamos dando continuidade às oficinas técnicas que irão ajudar o nosso produtor a vender o produto com mais qualidade. Nós já temos uma produção que se destaca e, por meio desse trabalho realizado pelo governo do Acre, com o apoio dos nossos parceiros, nós podemos alavancar essa cultura, gerando renda e reconhecimento aos nossos agricultores. Agradeço aos nossos parceiros e em especial aos instrutores que estão dando essa contribuição enorme para que nós comecemos na prateleira de cima, como produtores de café de excelência”, agradeceu o secretário adjunto, Edivan Azevedo.

Estado é o segundo maior produtor de café, atrás somente de Rondônia. Foto: Rafael Barros

“O Acre está seguindo a trilha de desenvolvimento da cafeicultura em Rondônia. O estado é o segundo maior produtor, após Rondônia. E tem investido em tecnologia, tem atingido índices médios de produtividade muito interessantes. Visitando as lavouras a gente vê que existe uma boa vontade da cadeia, uma liderança muito positiva e a vontade de ser cada vez mais tecnológico, sustentável e produtivo”, destaca o pesquisador da Embrapa, Enrique Alves.

“O estado começou desde o ano passado um movimento em prol da qualidade do café, e eu não tenho dúvida que assim como aconteceu na cafeicultura de Rondônia, o Acre vai evoluir em qualidade na produção de lotes e de microlotes de cafés robustas, amazônicos, especiais, como origem diferenciada. A gente sabe que o Acre é conhecido por ser uma região com altos índices de preservação das florestas por ser uma região de agricultura familiar de pequena escala e por ser uma região em que o café como uma cultura compatível com a floresta pode ajudar a gerar renda, qualidade de vida, fixação do homem, do jovem, das mulheres no campo isto e, principalmente, gerar renda em pequenas áreas. Eu vejo um horizonte muito positivo para a cafeicultura do Acre”, conclui o pesquisador.

Acre é o segundo maior produtor de cafés da região Norte. Foto: Rafael Barros

O Acre é o segundo maior produtor de cafés canephoras da região Norte. O objetivo agora é trabalharmos a qualidade para melhorar a renda, agregar um valor, abrir novos nichos de mercado, porque o café especial é um mercado diferenciado do café commodity. “Também a gente trabalha o conhecimento em produção de cafés especiais do nosso estado e o reconhecimento. Então a gente teve uma participação em massa nesses municípios e a gente conseguiu ver que os produtores estão bastante motivados e incentivados a entrar nesse novo mercado. Que é desses cafés diferenciados, que são cafés de qualidade superior”, destaca a agrônoma do Núcleo da Cafeicultura da Secretaria de Agricultura, Michelma Lima.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter