Nesta semana o governo do Estado iniciou novas turmas de cursos nas áreas técnicas de Enfermagem, Órtese e Prótese, e Saúde Bucal, contemplando 150 jovens e adultos de Assis Brasil, Brasileia e Xapuri. A formação se dará por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), por meio do Instituto Dom Moacyr.
Os cursos são provenientes de uma solicitação das comunidades e da necessidade em ampliar o quantitativo de profissionais para atender na área da saúde em todo o Estado. Eles ocorrem em parceria com o Ministério da Saúde e secretarias de Estado de Educação e Saúde.
Cristiano Lopes, aluno do curso técnico em Enfermagem de Assis Brasil, afirmou: “Está acontecendo algo histórico em Assis Brasil, antes as pessoas tinham que se deslocar até a capital para fazer cursos. Essa é uma excelente oportunidade que o governo está dando e vamos agarrá-la com unhas e dentes.”
Segundo o diretor-presidente do IDM, Marco Brandão, “na medida em que o governo abre vagas de cursos em saúde para as comunidades, a vida das pessoas tem significativa transformação, e com esse trabalho esperamos que a população seja beneficiada com uma saúde mais humanizada e resolutiva”.
Novas unidades de saúde estão sendo construídas nos municípios, como o Hospital Regional de Brasileia e a Unidade de Pronto Atendimento de Epitaciolândia, onde haverá a necessidade de novos profissionais. E os cursos visam preparar mão de obra especializada para esse mercado. Em Brasileia iniciaram-se turmas das áreas técnicas em Enfermagem, Órteses e Próteses, e Saúde Bucal.
Anna Abreu, coordenadora da Escola de Saúde, que realiza a oferta de cursos pelo IDM, disse que os novos alunos estão ansiosos pelas aulas, pois sabem que será um diferencial em sua formação.
Mateus Macedo, aluno do curso técnico em Enfermagem, de Brasileia afirmou: “Vou fazer esse curso porque quero ser alguém na vida. Hoje sou açougueiro, mas quero mudar de profissão”.
Em Xapuri iniciou-se o curso técnico em Enfermagem. Antônia Barbosa, aluna do curso técnico em Enfermagem e que morava no Seringal Nova Esperança, colocação Nova Roma, disse que vai fazer o curso porque quer aprender mais para trabalhar na área. “Quando eu morava no seringal cheguei a fazer diversos partos, e gostaria de continuar ajudando as pessoas que precisam”, justificou.