A Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Acre (Emater) estão juntas para combater a grande preocupação do setor produtivo acreano durante o verão amazônico: as queimadas.
A ausência de chuvas nesta época do ano é período propício para quem ainda insiste em usar o fogo, com o argumento de preparar a terra para a lavoura. Na tarde de segunda-feira, 29, as duas entidades anunciaram uma verdadeira força-tarefa para tentar diminuir a quantidade de focos de queimadas durante o verão.
Na reunião, foram definidas as estratégias adotadas para combater as queimadas. O primeiro passo é identificar quais os locais que apresentaram ao longo dos últimos anos maior quantidade de focos de calor.
O segundo é realizar, nos próximos dias, o maior número de reuniões possíveis com os produtores familiares nas comunidades rurais.
Foi identificado que é preciso apresentar aos agricultores as alternativas para evitar o fogo. Mecanização agrícola, distribuição de sementes, destoca, compra da produção pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) são algumas das possibilidades que serão levadas para as discussões com os produtores.
“O Acre é referência no uso dos recursos naturais com respeito ao meio ambiente. Já solicitei aos gerentes dos escritórios da Seaprof que realizem nos próximos 15 dias, no mínimo, dez reuniões em comunidades rurais diferentes. Vamos conscientizar os produtores de que é possível produzir com qualidade sem usar o fogo”, destaca Glenilson Figueiredo, titular da Seaprof.