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Oficinas devem fortalecer grupo de mulheres produtoras na comunidade (Foto: Assessoria SEPMulheres)
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Representantes da Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres (SEPMulheres) reuniram-se, na sexta-feira, 29, com moradoras da comunidade São Francisco para formalizar a criação do Grupo de Mulheres, apresentar os programas de políticas públicas de gênero e fazer o levantamento das necessidades de oficinas e cursos profissionalizantes que poderão ser oferecidos.
O Grupo de Mulheres do São Francisco – comunidade localizada na Estrada do Pacífico, Km 48, sentido Assis Brasil – é composto por 20 produtoras rurais. Durante o encontro, elas puderam expor as dificuldades, esclarecer dúvidas, relatar suas experiências diárias e receber informações a respeito da importância da organização produtiva para a promoção da autonomia econômica de cada uma.
“Nós, da SEPMulheres, viemos alertá-las quanto às possibilidades diversas de aproveitamento dos produtos já cultivados em suas propriedades e uma maneira de potencializá-los, gerando assim uma economia sustentável”, disse Amine Carvalho, da coordenadoria de Inclusão Socioprodutiva da SEPMulheres.
Para a produtora rural Márcia de Sales Neta, a conversa abriu novos horizontes a serem explorados pelo coletivo feminino. “As orientações que nós recebemos hoje mostraram um leque de possibilidades de negócios que podemos manter dentro das nossas próprias propriedades sem termos que nos deslocar até a cidade para comercializar os produtos. Agora poderemos obter renda e começar a participar mais ativamente da economia familiar com nossos maridos”, afirmou.
Na ocasião, foi definido que a SEPMulheres irá disponibilizar uma oficina de Cooperativismo e Associativismo para as mulheres da comunidade São Francisco. De acordo com a coordenadora de Inclusão Socioprodutiva da SEPMulheres, Maria das Dores Miranda, o objetivo do governo é capacitar e fortalecer os grupos de mulheres para beneficiar o crescimento da renda familiar.
“Estamos preocupados em aumentar o nível de produtividade das famílias rurais. Queremos garantir que elas continuem morando em suas propriedades e ainda assim tenham a chance de comercializar suas mercadorias. Nossa meta é fomentar a organização produtiva dos grupos de mulheres para que, futuramente, possam ser articuladas políticas de gênero que favoreçam o desenvolvimento da autonomia econômica delas”, concluiu Maria das Dores.
