Governo leva desenvolvimento sustentável a aldeias respeitando tradições indígenas

[vc_row full_width=”stretch_row” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”334736″ parallax_speed_bg=”1″ css=”.vc_custom_1524169608588{margin-top: -250px !important;}”][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row” el_class=”green darken-4″ css=”.vc_custom_1524169513814{padding-top: 50px !important;padding-bottom: 100px !important;}”][vc_column][vc_custom_heading source=”post_title” font_container=”tag:h2|font_size:40px|text_align:center” google_fonts=”font_family:Fira%20Sans%3A300%2C300italic%2C400%2C400italic%2C500%2C500italic%2C700%2C700italic|font_style:700%20bold%20regular%3A700%3Anormal” el_class=”white-text”][vc_text_separator title=”Texto Nayanne Santana || Fotos da SECOM/AC || Diagramação de Adaildo Neto” color=”white” el_class=”pequeno white-text”][vc_text_separator title=”Rio Branco, 23 de abril de 2018″ color=”white” el_class=”pequeno white-text”][/vc_column][/vc_row][vc_row css=”.vc_custom_1521576300268{margin-top: -100px !important;}”][vc_column el_class=”white”][vc_column_text]Em todo o Acre, dez terras indígenas são contempladas com ações na área de produção agrícola. A proposta do governo do Estado é levar desenvolvimento econômico e social às comunidades indígenas, aliando isso ao uso sustentável dos recursos naturais. Para tanto, foi criado o Plano de Gestão de Terras Indígenas (PGTI).

Mudas frutíferas foram distribuídas nas aldeias contempladas pelas ações (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

“Os investimentos do governo do Estado, via Seaprof (Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar), têm como finalidade fortalecer os planos de gestão das terras indígenas, fomentando os subprojetos produtivos, os aspectos sociais e, acima de tudo, valorizando sua cultura, costumes e tradições, garantindo a segurança alimentar e fazendo a inclusão desses povos no mercado produtivo”, destaca João Thaumaturgo Neto, secretário de Produção.

As comunidades indígenas participaram da elaboração dos planos, definindo suas prioridades para a destinação dos investimentos em cada aldeia.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”335001″ parallax_speed_bg=”1.2″][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row css=”.vc_custom_1523554901098{margin-top: -100px !important;}”][vc_column el_class=”white no-padding”][vc_column_text]De acordo com a Secretaria de Planejamento, o governo do Estado já investiu mais de R$ 5,1 milhões em 28 Planos de Gestão em Terras Indígenas. São mais de 2,7 mil famílias beneficiadas, o que representa mais de 13 mil pessoas alcançadas em dez terras indígenas contempladas.

Os bons resultados provenientes dessa política podem ser identificados na terra indígena Nova Olinda, que concentra cinco aldeias e cerca de 500 índios da etnia Huni Kuin.

Após a ação de governo, a Nova Aldeia apresenta melhorias na qualidade de vida da comunidade, mas mantendo os valores da cultura local e respeitando o meio ambiente. A comunidade recebeu investimentos de aproximadamente R$ 160 mil em ações de fomento da produção que, ao longo dos últimos anos, estão mudando a realidade das aldeias.

Para vencer uma das dificuldades mais efetivas dos produtores da Nova Aldeia, o escoamento da produção, foi solucionado depois que a comunidade foi contemplada com a aquisição de um barco e um motor com capacidade de transporte de oito toneladas.

Por meio da Seaprof, o governo investiu na aquisição de utensílios como facões, carros de mão e machados e na doação de mais de 600 mudas de frutíferas como coco, banana, laranja, tangerina, abacate, abacaxi, pupunha e cupuaçu.

Um viveiro, onde são cultivadas novas mudas para o reflorestamento, foi construído dentro da comunidade. “A floresta para nós representa a nossa vida. Desse viveiro já produzimos centenas de mudas de árvores que foram devolvidas à natureza. A gente entende que se tira uma árvore para fazer uma casa, é preciso reflorestar e não permitir a destruição da nossa mata”, explica Roginere Kaxinawá, liderança indígena.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”334735″ parallax_speed_bg=”1″][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row css=”.vc_custom_1523554901098{margin-top: -100px !important;}”][vc_column el_class=”white no-padding”][vc_column_text]O sucesso do PGTI na Terra Indígena Nova Olinda tem como diferencial o tripé: investimento, organização comunitária e parcerias corretas com a feita com universidades, governo e Embrapa.

A produção de farinha é uma das principais atividades produtivas das terras Formoso, Boa Vista, Novo Segredo, Porto Alegre e Nova Olinda. Por isso, a comunidade decidiu que um dos alicerces para o crescimento da produção seria a construção de novas casas de farinha nas aldeias.

Uma delas fica localizada na Aldeia Formoso, na qual doze famílias estão envolvidas na fabricação do produto. Além da contribuição para a segurança alimentar de quem mora na aldeia, a comercialização com o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) tornou a farinha fonte de renda para os indígenas. Com os novos equipamentos, a produção da casa de farinha cresceu e já chega a mais de 100 sacos do produto por ano. Na Aldeia Formoso, são cultivados mais de 24 mil pés de mandioca.

No plano de gestão da Associação do Movimento dos Agentes Agroflorestais Indígenas do Acre (Amaaiac), foi aplicado mais de R$ 1,4 milhão. No do Povo Puyanawa os investimentos ultrapassam os R$ 592 mil e no do Povo Yawanawá o aporte financeiro chega a R$ 587 mil.

Os recursos para fortalecer as cadeias produtivas são oriundos de diversas fontes. Entre elas, o Programa de Saneamento Ambiental e Inclusão Socioeconômica do Acre (Proser), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Programa de Desenvolvimento Sustentável do Estado do Acre (PDSA II).[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter