Governo lança programa de contenção às queimadas e incêndios florestais

Comunidade terá  papel fundamental para ajudar a fiscalizar irregularidades

dsc_0176.jpg
dsc03986.jpg

Na próxima segunda feira, 18, às 9 horas na Biblioteca Pública, o governador Tião Viana lança o Plano de Prevenção Controle e Combate as Queimadas Urbanas e Incêndios Florestais (Foto: Arquivo Secom)

Na próxima segunda feira, 18, às 9 horas na Biblioteca Pública, o governador Tião Viana lança o Plano de Prevenção Controle e Combate as Queimadas Urbanas e Incêndios Florestais que tem como parceiros a Universidade Federal do Acre, Ibama e Exército . O objetivo do governo, segundo o presidente do Imac, Fernando Lima, é evitar que situações como a de 2005 se repitam. “Em 2005 por causa das queimadas a umidade relativa do ar chegou a 15 por cento. Para evitar tudo aquilo de novo, além dos parceiros, vamos precisar muito do apoio da comunidade. Por isso o governador fez questão de fazer um lançamento para chamar a população a ser fiscal das queimadas urbanas e rurais”, declarou.

Fiscalizar em parceria como Ibama e Pelotão Florestal, trabalhar projetos de prevenção ao fogo e apoiar a formação de brigadas são algumas atribuições do Imac no Plano.  Fernando Lima destaca que algumas atividades, como programas de educação ambiental e alternativas ao uso do fogo, já são executadas em Acrelândia mesmo antes do lançamento oficial do plano. “Acrelândia queimou muito em 2005 e preocupou no ano passado, por isso começamos por lá, mas todas as cidades merecem atenção”.

Queimadas Proibidas

Devido a uma Ação Civil Pública dos ministérios públicos federal e estadual, as queimadas estão proibidas no Acre com exceção das cinco cidades do Vale do Juruá, onde é permitida a queima de apenas um hectare. O governo do Estado recorreu da decisão junto ao Tribunal Regional Federal por meio do Imac, mas ainda não há prazo para que as queimadas sejam liberadas no estado.

O entendimento dos Ministérios Públicos Federal e Estadual é que no Juruá a seca não é tão grande e não houve grande impacto ambiental na região. Por isso esse ano as queimadas estão liberadas em Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo.  Mesmo nessas cidades é preciso que os proprietários tenham licença do Imac.  A multa para quem queimar sem autorização chega a R$ 5 mil.

“Atualmente fazer manejo de madeira é mais negócio do que o ilícito e aos poucos só a legalidade vai garantir a permanência no mercado. O manejo madeireiro empresarial é consolidado no Estado, agora vamos incentivar mais fortemente o manejo comunitário. Queremos incluir 1.500 famílias nos projetos. Outras atividades como própria pecuária e a piscicultura podem gerar renda desde que feitas sem impacto ao meio ambiente. Inclusive um dos projetos fortes do atual governo é o investimento na piscicultura”, relata Fernando Lima.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter